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I SÉRIE — NÚMERO 64

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Vou citar exatamente a frase que V. Ex.ª, Sr. Deputado Santinho Pacheco, disse. V. Ex.ª disse que morreram

pessoas como morrem sempre, como morrem em todos os incêndios. Sr. Deputado, isto é absolutamente

inaceitável! Completamente inaceitável!

Aplausos do PSD.

O Sr. Santinho Pacheco (PS): — Isso é falso! É falso!

A Sr.ª Hortense Martins (PS): — Ele não disse isso! É uma ofensa ainda mais grave!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Deputado, hoje estamos aqui a invocar…

Protestos do PS.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Sr.as e Srs. Deputados, agradecia que concluíssemos este

incidente o mais rapidamente possível. Sr. Deputado Adão Silva, queira fazer o favor de concluir.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Presidente, se houver dúvidas, podemos rever o vídeo da intervenção do Sr.

Deputado Santinho Pacheco.

O Sr. Pedro do Carmo (PS): — Peça desculpa!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Deixem-me dar explicações!

A verdade é que nós, hoje, invocamos a morte de dezenas de pessoas, invocamos a solidariedade para com

essas pessoas.

A Sr.ª Isabel Alves Moreira (PS): — Que vergonha!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Hoje, queremos dizer que pode haver incêndios, no futuro, em Portugal, mas

não pode continuar a haver mortes provocadas por incêndios em Portugal!

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Muito obrigado, Sr. Deputado. Ficou claro.

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

Fica, assim, concluído este ponto, pelo que passamos ao segundo ponto da ordem de trabalhos, que consiste

na apreciação do Inquérito Parlamentar n.º 3/XIV/1.ª (CH) — Constituição de uma comissão parlamentar de

inquérito aos procedimentos de aquisição de equipamentos de proteção individual no âmbito do combate à

COVID-19.

Para apresentar a sua iniciativa legislativa, tem a palavra o Sr. Deputado André Ventura.

O Sr. André Ventura (CH): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: O Chega apresenta hoje uma proposta para

que fique claro o que foi feito pelo Governo da República durante a gestão desta crise que enfrentámos. Estamos

a falar de contratos públicos que, a determinada altura, superavam os 150 milhões de euros. Desses 150 milhões

de euros, a 5 de maio, o valor de ajustes diretos superava já os 80 milhões de euros.

O Partido Socialista e o Governo pediram a esta Câmara mais flexibilidade no ajuste direto e foi-lhes dada.

O Partido Socialista pediu a esta Câmara mais flexibilidade nos vistos do Tribunal de Contas e foi-lhes dada.

Pois é hora de o Parlamento poder também saber por que razão se multiplicaram os casos que envergonhariam

a República em matéria de gestão da crise. A que estou a referir-me? Por exemplo, à venda e à certificação de

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