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I SÉRIE — NÚMERO 66

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concretizada através da recuperação e apoio das aprendizagens não realizadas para a reconstrução da relação

bem-sucedida com a escola, respeitando as regras de segurança da Direção-Geral da Saúde. Não considera

que isso poderá ser alcançado com a redução do número de alunos por turma? Não acha que a melhor forma

de garantir a confiança e a segurança das famílias é, repito, reduzindo o número de alunos por turma?

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (António Filipe): — O Sr. Deputado a quem chamei três vezes Esteves Martins chama-se

Estevão Martins.

O Sr. TiagoEstevãoMartins (PS): — Exatamente!

O Sr. Presidente (António Filipe): — Pelo lapso, um pedido de desculpas por parte da Mesa. Não me

esquecerei mais do seu nome.

Tem a palavra, para pedir esclarecimentos, a Sr.ª Deputada Bebiana Cunha.

A Sr.ª BebianaCunha (PAN): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Tiago Estevão Martins, gostaríamos de lhe

colocar várias questões.

Obviamente, estamos discutir a redução do número de alunos por turma, mas o PAN considera que no

próximo ano letivo se deve começar um caminho para outras reduções, tais como a redução dos excessivos

trabalhos de casa, que retiram tempo às famílias e às nossas crianças, depois de um dia de escola e de um dia

de trabalho, a redução de programas extensos, que tiram tempo para desenvolver pensamento crítico e criativo.

Enfim, menos, às vezes, é mais e mais, muitas vezes, é menos!

Mas também é preciso garantir uma série de aspetos fundamentais, como valorizar mais a profissão de

professor, através das condições de trabalho e de carreira; conseguir que haja uma visão política de longo prazo

para a profissão de docente, pois sabemos bem que temos uma população docente envelhecida e que é

necessário conseguir atrair jovens para esta profissão; garantir não só que os profissionais não docentes sejam

devidamente valorizados, que haja continuidade laboral e que tenham a formação necessária para responder

às necessidades, mas também que os alunos sejam, de facto, o centro dos processos de aprendizagem.

Aquilo que gostaríamos de lhe perguntar, Sr. Deputado, é se o Partido Socialista vai estar disponível para

empreender as mudanças necessárias na educação, adaptando a nossa educação às exigências do século XXI.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Tem a palavra, para pedir esclarecimentos, o Sr. Deputado António

Cunha.

O Sr. AntónioCunha (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado Tiago Estevão Martins,

agradecendo a sua intervenção, começo por lhe dizer que os diretores assumem que o ensino à distância foi

cumprido com muitos constrangimentos e desigualdades para os alunos.

Estamos em crer que, dada a rapidez com que o Ministro da Educação se autoconfinou, estaria mesmo off,

apesar da propaganda do «estamos on com as escolas».

O Ministro esteve off quando passou para as escolas a responsabilidade de organizar o ensino à distância

com meios informáticos obsoletos.

O Ministro esteve on quando pediu que se fizesse o levantamento do número de alunos que não possuíam

meios informáticos para acederem ao ensino à distância, mas esteve off quando nem um, repito, nem um

computador foi cedido pelo Ministério da Educação às escolas para entrega aos alunos mais carenciados!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. AntónioCunha (PSD): — Aqui, estiveram on as autarquias, que tudo fizeram para proporcionar os

equipamentos em falta aos nossos alunos.

A Sr.ª CláudiaAndré (PSD): — Muito bem!

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