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I SÉRIE — NÚMERO 70

32

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado André Ventura,

do Chega.

O Sr. AndréVentura (CH): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: O debate que nos é trazido hoje, aqui, é de

extrema relevância. Desde o início deste ano — só deste ano! —, praticamente 250 polícias foram agredidos —

250! Durante o estado de emergência, 87 polícias foram agredidos! E alguns dizem: «Tranquilizem-se, somos o

País mais seguro do mundo!» Que interessa isso para forças de segurança eminentemente agredidas, como

aconteceu há 40 minutos, enquanto aqui estávamos, na Amadora, em que polícias foram outra vez agredidos

após tentarem dirimir uma questão de trânsito. Foi há 40 minutos, Srs. Deputados, não foi há 40 anos, nem há

4! Foi há 40 minutos! Isso devia, pelo menos, envergonhar-nos por aquilo que hoje estamos aqui a fazer.

Hoje é o dia da PSP e, até por isso, este debate faz mais sentido, porque devíamos, isso sim, ajoelhar-nos

não a fantasmas de racismo, mas aos polícias que lutam, todos os dias, por nós e pela nossa segurança.

Disse a Sr.ª Deputada Cláudia Santos que a justiça portuguesa não é branda. E não é, sabemos que não é!

Aliás, basta olhar para os casos de José Sócrates e Ricardo Salgado para vermos como a justiça é rápida, é

dura e atua nas horas certas, como deveria atuar!…

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. AndréVentura (CH): — Vou terminar, Sr.ª Presidente.

Hoje, os nossos polícias mereciam, pelo menos, a atenção do poder! E qual é a atenção do poder? Um

Governo ausente num debate, na Assembleia da República, sobre os polícias! Vergonha maior não podia haver

hoje! Um Governo que nem sequer vem à Assembleia da República defender os seus polícias!

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. AndréVentura (CH): — Vou terminar, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Tem mesmo de concluir, Sr. Deputado, já ultrapassou em mais de 50

% o seu tempo.

O Sr. AndréVentura (CH): — Obrigado, Sr.ª Presidente, vou terminar.

Dizem que o tempo chega sempre. O tempo do PS, nesta matéria, também chegará.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado Duarte Marques,

do Grupo Parlamentar do PSD.

O Sr. DuarteMarques (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O tema é a autoridade do Estado

e a segurança dos cidadãos. E, é verdade, Portugal é, em diversos rankings, um dos países mais seguros do

mundo.

É assim quando se mede a segurança essencialmente através dos índices de criminalidade. Mas a

segurança assenta em vários fatores, e um deles está, sem dúvida, relacionado com os incêndios que, nos

últimos anos, têm destruído, sem dó nem piedade, o território nacional. De nada adianta negar que as tragédias

dos incêndios não alteraram a perceção de segurança por parte dos cidadãos, sobretudo dos que vivem no

interior e nos territórios mais desertificados.

A ameaça dos incêndios provocou, e provoca, um sentimento de insegurança, de impotência e de fragilidade

que nenhum cidadão deve ser obrigado a experienciar.

É de uma violência atroz verem-se casas, empregos, culturas, heranças, trabalho de décadas e de vidas a

serem levados pelas chamas de um minuto para o outro.

Tudo isso nos revolta e violenta, é certo, mas o que mais revolta é a falta de soluções para este problema e,

em particular, a falta de humildade e de compromisso de um Governo que, de ano para ano, adia a reforma da

floresta, não reforça a eficiência da proteção civil, a formação dos agentes, a exigência na escolha das chefias

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