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I SÉRIE — NÚMERO 71

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A proposta apresentada pelo PS, que foi aprovada, do apoio extraordinário para os trabalhadores, não deixa

ninguém de fora. Respondendo às preocupações do PCP, às preocupações do Bloco de Esquerda e às

preocupações do PEV, nós não deixamos ninguém de fora, não deixamos os portugueses de fora, não deixamos

os trabalhadores de fora!

Aplausos do PS.

Sabemos que as respostas são diferentes, sabemos que a resposta que assumimos não era a resposta

preconizada por outros partidos, mas houve esse esforço de convergência e, sobretudo, repetindo o que já referi,

houve a preocupação de dar resposta a todos os portugueses. Este é um caminho que, certamente, continuará

e é um caminho de convergência, como até aqui aconteceu, para melhoria da vida de todos os portugueses e

para melhoria do nosso País e da nossa economia.

Aplausos do PS.

Sabendo que neste Orçamento Suplementar houve coisas que separaram e que fizeram divergir as posições

dos partidos, temos a certeza de que o caminho continuará a ser feito, temos a certeza de que esse caminho

de apoio aos trabalhadores, de apoio às empresas, de apoio ao nosso País será um caminho para 2020, sendo

que também será feito um reforço nesse caminho de convergência para 2021.

Este foi um Orçamento Suplementar no qual houve um diálogo permanente entre o Governo e os partidos,

que teve por base o Programa de Estabilização, que também foi visto com todos os partidos, e em que houve

avanços que é importante que sejam referidos, como foram nas avocações.

Portanto, diria, há um reforço neste Orçamento Suplementar e há um caminho a fazer que também terá

resposta no Orçamento do Estado para 2021.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma declaração de voto, tem a palavra o Sr. Deputado Afonso Oliveira, do Grupo

Parlamentar do PSD, que, pelos vistos, tinha conseguido falar com a Mesa, mas não foi feita aqui a comunicação

necessária.

Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Afonso Oliveira (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs.

Deputados: Votámos hoje um Orçamento Suplementar num momento em que vivemos tempos verdadeiramente

excecionais.

Responsabilidade, repito, responsabilidade é o único nome que traduz a atitude do PSD neste debate e a

nossa posição na forma como votámos esta proposta. A abstenção traduz uma atitude de grande

responsabilidade do PSD. Sempre o dissemos, dissemo-lo no debate inicial e dizemo-lo, aqui, hoje, de forma

muito perentória.

Mostrámos responsabilidade nas propostas que aprovámos, que não foram nossas, eram de outros partidos,

mas aprovámo-las em nome dos portugueses.

Só com sentido de responsabilidade e compromisso com os portugueses é que é possível que o Orçamento

retificativo saia desta Assembleia melhor do que o que entrou. Esta é uma afirmação que já fizemos hoje e

reafirmamo-la: o Orçamento sai, hoje, daqui melhor do que entrou! Não seria o nosso Orçamento, com certeza,

mas sai melhor do que entrou.

Que o digam os profissionais de saúde, com a proposta que o PSD fez aprovar aqui no Parlamento — aliás,

aprovada por unanimidade —; que o digam os sócios-gerentes das empresas,…

O Sr. Duarte Alves (PCP): — E os recuos?!

O Sr. Afonso Oliveira (PSD): — … que, como concordarão, sairão muito melhor, hoje, daqui do Parlamento,

porque a proposta do PSD, ao contrário do que o Sr. Deputado está a dizer, é sensivelmente igual à que

apresentámos há cerca de dois meses e traduz uma resposta a alguém que estava fora dos apoios do Governo,

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