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I SÉRIE — NÚMERO 74

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coordenação com a União Europeia, o Estado da Palestina como um Estado independente e soberano, de

acordo com os princípios estabelecidos pelo Direito Internacional».

Ora, no relatório pouco mais se diz do que constatar que as relações da União Europeia com Israel e com a

Palestina continuaram a ser um foco de dificuldade da agenda europeia na vizinhança sul. Ou seja, numa altura

em que Israel ameaça anexar territórios palestinianos, violando décadas de resoluções das Nações Unidas e as

regras mais elementares do direito internacional, a União Europeia finge que nada se está a passar.

Esta passividade da União Europeia é para nós absolutamente inadmissível e deveria, aliás, envergonhar

todos os cidadãos da Europa.

Aplausos do Deputado do PCP Bruno Dias.

O Sr. Presidente: ⎯ Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado André Ventura, do Chega.

O Sr. AndréVentura (CH): ⎯ Sr. Presidente, Srs. Deputados: Vou começar por referir-me à intervenção da

Sr.ª Deputada Isabel Oneto, que disse que «Portugal conseguiu nos últimos anos e, sobretudo, nos últimos

meses, granjear e sustentar a credibilidade junto da União Europeia».

É verdade, Sr.ª Deputada. Por isso mesmo é que, ontem, Bélgica, Finlândia e Escócia fecharam o corredor

aéreo com Portugal, juntando-se ao Reino Unido e a mais de 35 países que fecharam fronteiras com Portugal.

Deve ser essa a credibilidade que Portugal conseguiu na luta contra a pandemia!

Hoje, está aqui o Ministro dos Negócios Estrangeiros e não é tanto a nós que tem de responder mas àqueles

milhões de portugueses lá fora que se perguntam por que é que todos nos fecham as portas e nós continuamos

de portas abertas para todos. É uma ótima pergunta para o Ministro dos Negócios Estrangeiros responder.

O mesmo Ministro dos Negócios Estrangeiros disse, ontem, que campeia a descoordenação na União

Europeia. Então, Sr. Ministro, o que é que nós vamos fazer para lutar contra essa descoordenação? É que todos

fecham as portas a Portugal, desde a Roménia ou a Bulgária, e nós continuamos de portas abertas para todos,

a dizer «venham de qualquer maneira, nós não nos importamos», e não fazemos nada para evitá-lo. Sr. Ministro,

é a si, não a mim nem a ninguém neste Parlamento, que cumpre dar uma palavra de força ao Estado português,

que, neste momento, não a tem.

Pergunto-lhe, ainda, em relação ao quadro financeiro plurianual, se vai haver, ou não, cortes na política

agrícola comum. É que já chega de ouvir António Costa a dizer que não sabe, que não sabe como é que vai ser

ou como é que vai correr. Vamos, ou não, ter cortes nas políticas de coesão e na política agrícola comum?

Finalmente, para terminar Sr. Presidente, gostaria apenas de perguntar ao Sr. Ministro o seguinte: ontem, o

Primeiro-Ministro António Costa disse que estávamos perto de um acordo; hoje, o Presidente do Conselho

Europeu diz que falta muito para chegar a um acordo. Meus senhores, vamos lá ver se nos entendemos. Ou

estamos perto de um acordo ou não estamos perto de um acordo!

O Sr. Presidente: ⎯ Tem de concluir, Sr. Deputado.

O Sr. AndréVentura (CH): ⎯ Vou terminar, Sr. Presidente.

É importante que o Ministro dos Negócios Estrangeiros nos diga quem tem razão, se é o Primeiro-Ministro

de Portugal ou o Presidente do Conselho Europeu, porque já chega de mentiras nesta luta contra a pandemia.

O Sr. BrunoDias (PCP): ⎯ Ele ontem estava muito ocupado, não podia ir à Comissão.

O Sr. Presidente: ⎯ Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado João Cotrim de Figueiredo, da

Iniciativa Liberal.

O Sr. JoãoCotrimdeFigueiredo (IL): ⎯ Sr. Presidente, Sr. Ministro, Srs. Secretários de Estado, Srs.

Deputados: Na agenda estratégica elaborada pelo trio de presidências ⎯ Alemanha, Portugal e Eslovénia ⎯,

pode ler-se com satisfação o seguinte: «A política europeia deve ser moldada de forma a encarnar os nossos

valores societais, promover a inclusividade e permanecer compatível com o nosso modo de vida». Repito, «com

o nosso modo de vida».

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