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11 DE JULHO DE 2020

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Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade, registando-se a ausência da Deputada não inscrita

Joacine Katar Moreira.

A Mesa também endereça à família de António Saleiro sentidas condolências.

Prosseguimos com o Projeto de Voto n.º 280/XIV/1.ª (apresentado pelo PAR) — De pesar pelo falecimento

de Alfredo Tropa, que o Sr. Secretário Duarte Pacheco vai fazer o favor de ler.

O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Faleceu, no passado dia 5 de julho de 2020, aos 81 anos, Alfredo Ricardo Rezende Tropa, figura singular

da televisão e do cinema.

Nascido no Porto em 1939, Alfredo Tropa estudou na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra,

onde iniciou o seu envolvimento com o cinema. Bolseiro do Fundo do Cinema Nacional, obteve o diploma de

realização no Instituto dos Altos Estudos Cinematográficos de Paris.

Ao longo da sua carreira, Alfredo Tropa destacou-se tanto no cinema como na televisão, tendo deixado

significativa obra cinematográfica entre documentário e ficção.

Foi fundador, com nomes relevantes da cinematografia portuguesa, do Centro Português de Cinema, que

teve um papel central na afirmação do Cinema Novo, movimento em que se insere, nomeadamente a sua mais

aclamada longa-metragem, Pedro Só (1970), adaptação do livro Pedro, Romance de um Vagabundo, de Manuel

Mendes.

Enquanto homem de televisão, integrado nos quadros da RTP, desde 1968, Alfredo Tropa realizou, com o

etnomusicólogo Michel Giacometti, um dos mais marcantes programas culturais, Povo que Canta, que constitui

a mais importante recolha antológica de sempre da música regional portuguesa.

Ainda na RTP, Alfredo Tropa foi o realizador da sessão especial feita no dia 25 de Abril de 1974, a partir dos

estúdios do Lumiar, controlados pelo Movimento das Forças Armadas, tendo assinado, em 1976, a primeira

experiência a cores da televisão pública.

Em 2000, Alfredo Tropa foi agraciado com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Reunida em sessão plenária, a Assembleia da República expressa o seu profundo pesar pelo falecimento de

Alfredo Tropa, recordando as suas qualidades e endereçando à família e amigos as mais sentidas

condolências.»

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Srs. Deputados, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade, registando-se a ausência da Deputada não inscrita

Joacine Katar Moreira.

A Mesa, da mesma forma, endereça à também cineasta Teresa Olga, viúva de Alfredo Tropa, sentidos

pêsames.

Segue-se o Projeto de Voto n.º 282/XIV/1.ª (apresentado pelo PS, pelo PSD, pelo CDS-PP e pelo CH) — De

pesar pelo falecimento do maestro Mário Coelho.

A Sr.ª Secretária Maria da Luz Rosinha vai proceder à leitura do voto.

Faça favor, Sr.ª Secretária.

A Sr.ª Secretária (Maria da Luz Rosinha): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte

teor:

«A 5 de julho de 2020, no que seria um domingo de Colete Encarnado, faleceu, vítima de COVID-19, em Vila

Franca de Xira, o conceituado toureiro Mário Coelho, nome grande da tauromaquia e um dos grandes

embaixadores culturais de Portugal no estrangeiro.

De nome completo Mário Coelho Luís, nasceu em Vila Franca de Xira, em 25 de março de 1936, e foi um

dos mais emblemáticos matadores de touros de Portugal.

Nas décadas de 50 e 60 do século XX, alcançou prestígio internacional como bandarilheiro das principais

figuras portuguesas e espanholas do toureio a pé, conquistando os prémios nacionais mais importantes e

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