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I SÉRIE — NÚMERO 75

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integrou as quadrilhas de matadores espanhóis, alcançando, então, o estatuto de «Melhor Bandarilheiro do

Mundo», e foi o que mais prémios conquistou a nível mundial.

Apresentou-se na Monumental de Las Ventas, em Madrid, como novilheiro debutante, a 4 de maio de 1967,

e, a 25 de julho desse ano, tomou a alternativa de matador em Badajoz, confirmando-a em 1975, na Monumental

do México, e, em 1980, em Las Ventas, Madrid.

Mário Coelho foi um toureiro aclamado e admirado por muitos, privando, ao longo da sua vida, com Pablo

Picasso, Hemingway, Orson Welles, Ava Gardner e Audrey Hepburn, entre outros.

Em 1990, despediu-se das arenas, cortando a coleta na Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa.

Nesse mesmo ano, foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural em 1990, pelo então Secretário de Estado

da Cultura, Pedro Santana Lopes, e, em 2005, com a Comenda da Ordem do Mérito, pelo então Presidente da

República Jorge Sampaio.

Em outubro de 2001, na casa onde nasceu, em Vila Franca de Xira, abriu ao público a Casa Museu Mário

Coelho. Em 2005, assinalando 50 anos de toureio, publicou o livro autobiográfico Da Prata ao Ouro, com prefácio

de Agustina Bessa-Luís.

Em outubro de 2019, foi homenageado na sua terra natal, com a inauguração de um busto em sua honra, da

autoria do escultor Paulo Moura.

E já em fevereiro deste ano, Manuel Alegre apresentou, no Campo Pequeno, a sua biografia Mário Coelho –

UmHomem Inteiro, da autoria de António de Sousa Duarte.

Disse, recentemente, que gostaria de ser recordado como «um homem digno, um homem que traçou um

caminho direito e que nunca saiu dele». E assim será.

Pelo exposto, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, decide demonstrar o seu profundo

pesar e consternação pelo falecimento do Maestro Mário Coelho e apresentar à família as suas sentidas

condolências.»

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Srs. Deputados, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do PSD, do PCP, do CDS-PP, do PEV, do CH

e do IL, votos contra do PAN e abstenções do BE e da Deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

Temos ainda para votar o Projeto de Voto n.º 286/XIV/1.ª (apresentado pelo CH, pelo PSD e pelo CDS-PP)

— De pesar pela morte de dois militares, em serviço, da Guarda Nacional Republicana, que vai ser lido pelo Sr.

Secretário Duarte Pacheco.

Faça favor, Sr. Secretário.

O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Faleceram esta semana, na sequência de um acidente rodoviário ocorrido durante o exercício das suas

funções, dois jovens agentes da GNR que se encontravam no interior de uma viatura, identificada junto ao

separador central da A1, na zona de Santarém, e que foi violentamente colhida por um carro que seguia,

aparentemente, em excesso de velocidade.

Uma tal fatalidade não pode senão suscitar o maior respeito, por parte da Assembleia da República, e um

sentido lamento pela perda sofrida pelas respetivas famílias, amigos, e pelos demais profissionais da Guarda

Nacional Republicana.

Carlos Pereira e Vânia Martins, encontrando-se esta última, neste momento, em morte cerebral, são dois

nomes que, possivelmente, a muitos dizem pouco, mas, aos poucos que dizem, dizem muito.

Carlos e Vânia perderam a vida no exercício das suas funções de manutenção da ordem e de garantia da

paz e segurança de todos nós.

Por isso, a Assembleia da República presta-lhes a sua homenagem, agradecendo o afinco com que

envergaram a farda da GNR, endereçando o seu sentido pesar à família e aos amigos.»

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Antes de procedermos à votação deste voto, importa que faça uma

correção ao que foi lido, que é a seguinte: só um dos militares é que faleceu, o outro encontra-se em estado

crítico. Portanto, está feita a correção e desejamos, obviamente, rápidas melhoras ao militar que ficou ferido.

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