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16 DE OUTUBRO DE 2020

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Aplausos do PS.

Protestos do PSD, do CDS-PP e do CH.

Sr.ª Deputada Sofia Matos, não adianta chegar aqui e dizer que isso estava no Memorando de Entendimento,

porque esta privatização foi feita nos termos, nos moldes e nas condições com que o PSD sonhava e que o PSD

quis fazer.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD, do CDS-PP e do CH.

Sr.ª Deputada, deixe-me ainda que lhe diga que, em todas as intervenções sobre os CTT nesta Câmara, o

PSD perde uma oportunidade de pedir desculpa aos portugueses.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Que tristeza!

O Sr. Hugo Carvalho (PS): — Sr.as e Srs. Deputados, a verdade é que hoje, para os portugueses, interessa mais falar de futuro e há muitos pontos a melhorar na prestação do serviço postal em Portugal. Em primeiro

lugar, a rede territorial tem de ser alargada e melhorada.

Não podemos conceber que, no mesmo País, haja cidadãos que têm um posto dos CTT no seu concelho

enquanto, em outro concelho, haja cidadãos que não tenham esse serviço à disposição. Não há redução de

procura que justifique esta injustiça entre portugueses e, portanto, este é um dos pontos em que não

abdicaremos de corrigir o que o PSD sonhou na privatização.

Aplausos do PS.

Para garantir esta redistribuição territorial temos, também, de rebater o seguinte mito que a Iniciativa Liberal

e o Sr. Deputado André Ventura, do Chega, quiseram transmitir: reorganizar e rentabilizar uma empresa não é

fechar serviços nem despedir trabalhadores, é aproveitar as oportunidades e melhorar, tanto no comércio

eletrónico como no serviço de encomendas, para assim dar continuidade a uma empresa que é absolutamente

estratégica e decisiva para os portugueses.

Protestos do Deputado do CH André Ventura.

Caras e caros Deputados, no final deste ano termina o contrato de concessão com a empresa prestadora do

serviço CTT, uma oportunidade, por excelência, para corrigirmos alguns aspetos que hoje foram identificados.

Devemos debater tudo, sem tabus, sem excluir a entrada do Estado no capital da empresa, se isso for

condição necessária para salvaguardar que não haja distribuição de dividendos acima dos lucros quando há um

desinvestimento no serviço prestado, se isso for necessário para termos uma presença equilibrada e justa dos

CTT em todo o território nacional, se isso for condição necessária para aumentar os níveis de qualidade do

serviço ou se isso for necessário para defender o interesse superior de todos os portugueses.

É com esse mandato que confiamos na negociação entre o Governo e a entidade prestadora do serviço

postal, para garantir que no início de 2021 possamos ter um novo contrato que devolva aos CTT o papel central

que sempre tiveram na vida dos portugueses.

Aplausos do PS.

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