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I SÉRIE — NÚMERO 19

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mais justa, em que a nossa prosperidade coletiva assente na aposta nas qualificações, no conhecimento e na

inovação e ofereça a todos a oportunidade de aqui, neste nosso País, realizarem as suas aspirações pessoais

e profissionais. E esse, estou certo, é um propósito em que todos nos podemos reconhecer.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, estamos em condições de passar ao último ponto da nossa agenda de hoje, ou seja, as votações regimentais.

Estando já, há muitas horas, garantida a existência de quórum, vamos, pois, iniciar as votações.

Começamos por votar, na generalidade, a Proposta de Lei n.º 60/XIV/2.ª (GOV) — Aprova a Lei das Grandes

Opções para 2021-2023.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, votos contra do PSD, do BE, do CDS-PP, do

CH e do IL e abstenções do PCP, do PAN, do PEV e das Deputadas não inscritas Cristina Rodrigues e Joacine

Katar Moreira.

Esta proposta de lei baixa à 5.ª Comissão.

Passamos à votação, na generalidade, da Proposta de Lei n.º 61/XIV/2.ª (GOV) — Aprova o Orçamento do

Estado para 2021.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, votos contra do PSD, do BE, do CDS-PP, do

CH e do IL e abstenções do PCP, do PAN, do PEV e das Deputadas não inscritas Cristina Rodrigues e Joacine

Katar Moreira.

Aplausos do PS, de pé.

A proposta de lei que acabámos de votar baixa, também, à 5.ª Comissão.

Segue-se o Projeto de Voto n.º 361/XIV/2.ª (apresentado pelo PS e subscrito por uma Deputada do PSD) —

De pesar pelo falecimento da escritora e jornalista Helena Marques.

Peço à Sr.ª Secretária Maria da Luz Rosinha o favor de ler este projeto de voto.

A Sr.ª Secretária (Maria da Luz Rosinha): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, é do seguinte teor: «Faleceu na passada semana a jornalista Helena Marques. Nascida em Carcavelos, filha de pais

madeirenses, Helena Marques dedicou-se ao jornalismo, profissão que exerceu durante 36 anos, começando a

sua carreira no Diário de Notícias da Madeira e terminando o seu percurso profissional no Diário de Notícias, no

qual exerceu funções como diretora-adjunta. O seu percurso rico e diversificado pelo jornalismo valeu-lhe, em

1986, o Prémio Jornalista do Ano, da Revista Mulheres, e o prémio Gazeta de Mérito, em 2013.

Paralelamente, enquanto escritora, ficou conhecida por diversas obras de ficção, a primeira das quais O

Último Cais, de 1992, que lhe valeu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de

Escritores, o Prémio Revista Ler/ Círculo de Leitores, o Prémio Máxima de Revelação, o Prémio Procópio de

Literatura e o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa. Seguiram-se, nos anos seguintes, outros

títulos, nomeadamente A Deusa Sentada, Terceiras Pessoas, Os Íbis Vermelhos da Guiana, Ilhas Contadas e

O Bazar Alemão, que fizeram de Helena Marques uma das escritoras portuguesas consagradas e acarinhadas

pelo público.

Em 2001, a escritora e jornalista foi agraciada pelo Presidente da República com o grau de Comendador da

Ordem do Infante D. Henrique.

Assim, a Assembleia da República presta a sua homenagem a Helena Marques, pelo seu percurso

profissional e pela intervenção cultural, transmitindo ao seus familiares e amigos as suas mais sentidas

condolências.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa do projeto de voto que acaba de ser lido.

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29 DE OUTUBRO DE 2020 103 Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.
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