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I SÉRIE — NÚMERO 25

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Com o seu desaparecimento, perde-se um exemplo de cidadania e uma referência da nossa história recente,

a quem tanto devemos.

Reunida em sessão plenária, a Assembleia da República lamenta profundamente a morte do cidadão e militar

ilustre e endereça à família, aos amigos e à Associação 25 de Abril as mais sentidas condolências.»

O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr.ª Secretária Helga Correia. Aos familiares aqui presentes envio uma saudação muito forte.

Vamos votar a parte deliberativa do projeto de voto, Srs. Deputados.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Segue-se o Projeto de Voto n.º 405/XIV/2.ª (apresentado pelo CDS-PP) — De pesar pelo falecimento de

Jorge Malheiro.

Peço à Sr.ª Secretária Maria da Luz Rosinha o favor de proceder à leitura do referido projeto de voto.

A Sr.ª Secretária (Maria da Luz Rosinha): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, o projeto de voto é do seguinte teor:

«Faleceu no passado dia 14 de novembro, aos 79 anos, Jorge Malheiro, antigo presidente da Câmara

Municipal de Paredes.

Jorge Maria Fontoura de Queirós Malheiro, nascido a 23 de dezembro de 1940, foi presidente da autarquia

de 1977 até 1993.

Jorge Malheiro integrou como n.º 2 a lista vencedora do CDS nas primeiras eleições autárquicas em Paredes.

Contudo, após a resignação do então presidente Francisco Ribeiro da Mota, assumiu a liderança da autarquia,

a qual se prolongou por 16 anos.

De entre as inúmeras obras e os inúmeros feitos em prol do seu concelho, uma das suas principais marcas

foi a de ter contribuído decisivamente para a elevação de Paredes ao estatuto de cidade.

Um homem de qualidade e excelência, deixou a sua marca entre os autarcas do CDS, sempre com a

consciência do dever de servir e sempre com o intuito de honrar Paredes e todos os seus habitantes.

Pelo exposto, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, decide demonstrar o seu profundo

pesar e consternação pelo falecimento de Jorge Malheiro e apresentar à família as suas sentidas condolências.»

O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr.ª Secretária Maria da Luz Rosinha. Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa deste projeto de voto.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Na sequência dos projetos de votos que acabámos de aprovar, vamos guardar 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Passamos agora ao Projeto de Voto n.º 406/XIV/2.ª (apresentado pelo PAR e subscrito por Deputados do

PS e do PCP e pelo IL) — De saudação ao centenário de Bernardo Santareno, que vai ser lido pela Sr.ª

Secretária Deputada Helga Correia.

A Sr.ª Secretária (Helga Correia): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o projeto de voto é do seguinte teor:

«Nascido em Santarém, a 19 de novembro de 1920, Bernardo Santareno — pseudónimo do psiquiatra

António Martinho do Rosário — foi um dos mais relevantes dramaturgos portugueses do século XX, afirmando-

se pela vasta obra literária, essencialmente no domínio do teatro, mas onde pontua a prosa e a poesia.

O seu primeiro livro de poesia, Morte na Raiz, é publicado em 1954, com ele nascendo o pseudónimo

Bernardo Santareno, em homenagem à sua cidade de Santarém e ao Santo Padroeiro do lugar de Espinheiro,

onde nasceram pai e avós e onde passou férias na infância e adolescência. É como Bernardo Santareno que

passa a ser conhecido no universo cultural português e internacional.

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