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I SÉRIE — NÚMERO 29

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Foi um dos fundadores do Conselho Europeu e das cimeiras económicas do G5, que mais tarde se

transformou no G7.

A criação do Conselho Europeu foi provavelmente o seu maior sucesso.

Com a morte de Valéry Giscard d’Estaing, a Europa perde um grande estadista, perde um grande europeu

defensor dos seus valores comuns, incluindo os direitos fundamentais, a democracia e o Estado de direito,

valores que constituem a pedra angular das nossas sociedades e da nossa identidade comum.

A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, expressa o seu profundo pesar pelo falecimento de

Valéry Giscard d'Estaing reconhecendo o seu inestimável contributo para a Europa dos valores, da

solidariedade, da tolerância.»

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa do projeto de voto que acaba de ser lido.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do PSD, do BE, do CDS-PP, do PAN, do PEV,

do CH, do IL e das Deputadas não inscritas Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira e a abstenção do PCP.

Passamos ao Projeto de Voto n.º 414/XIV/2.ª (apresentado pelo PSD e subscrito por uma Deputada do CDS-

PP) — De pesar pela morte do jornalista Pedro Camacho.

Peço ao Sr. Secretário Deputado Duarte Pacheco o favor de proceder à respetiva leitura.

O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o projeto de voto é do seguinte teor: «No passado dia 5 de dezembro, faleceu, aos 59 anos, no hospital de Cascais, o jornalista Pedro Camacho,

antigo diretor de informação da Lusa e atual dirigente da Direção de Inovação e Novos Projetos dessa mesma

agência noticiosa.

Pedro Camacho nasceu em 1961, no seio de uma família que se distinguiu pela escrita e pelo jornalismo. O

pai, Rui Camacho, foi chefe de redação da Agência Noticiosa Portuguesa, que esteve na origem da Agência

Lusa. A mãe, Helena Marques, foi diretora-adjunta do jornal Diário de Notícias. Era irmão do editor Francisco

Camacho, do Grupo Leya, do jornalista Paulo Camacho e da tradutora Maria João Camacho.

Detentor de uma longa e brilhante carreira, Pedro Camacho começou o seu percurso como jornalista no

semanário Tempo, tendo integrado ainda as redações do Primeira Página e Semanário, além de ter posto a

funcionar a informação da Rádio Paris-Lisboa. Foi responsável pela secção de Economia do Diário de Notícias

e do Público, jornal onde também exerceu as funções de subdiretor. Em 2001, entrou na Visão como diretor-

adjunto e, em agosto de 2005, sucedeu a Cáceres Monteiro, como diretor. Saiu da Visão para dirigir a Lusa,

onde foi diretor de informação entre 2015 e 2018, desempenhando, desde então, o cargo de Diretor de Inovação

e Novos Projetos.

Jornalista de grande prestígio, rigor e ética, admirado e reconhecido por todos os que cruzaram o seu

caminho, Pedro Camacho marcou indubitavelmente o panorama da comunicação social, em Portugal.

À sua família e amigos, a Assembleia da República expressa as suas sentidas condolências.»

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa do projeto de voto que acaba de ser lido.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Encontram-se nas galerias familiares de Pedro Camacho, a quem, em nome da Assembleia da República,

apresento sentidas condolências e, em nome de todos e todas nós, uma palavra de conforto.

Srs. Deputados, na sequência das votações a que acabámos de proceder, vamos guardar 1 minuto de

silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

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