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26 DE FEVEREIRO DE 2021

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Este apoio para empresas com quebras de faturação superiores a 25% pode chegar aos 50%, sendo por

isso uma medida justa e um apoio relevante a fundo perdido. Esta medida, em complemento com medidas como

o layoff, permite uma cobertura dos denominados «custos fixos» das nossas empresas.

Na nossa opinião, essa interligação entre os serviços do Estado central é muito importante, permitindo referir

que é sempre positiva a partilha de dados entre instituições públicas que liberte o agente económico deste tipo

de custos de contexto, nomeadamente na confirmação de dados que já estão em posse do Estado central.

Esta partilha de informações beneficia o requerente do apoio, facilita o processo de candidatura, agiliza e

torna mais rápido todo o processo e protege os direitos de privacidade e proteção de dados e é, por isso, uma

partilha de dados que a todos beneficia.

Estamos também disponíveis para acompanhar as diversas propostas que, quer o CDS, quer o PCP, nos

fizeram chegar, em sede de especialidade.

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista continuará a trabalhar para acompanhar a situação das nossas

pequenas e médias empresas e do nosso tecido empresarial, compreendendo que a atual situação,

naturalmente, vai obrigar à ponderação de novos apoios, nomeadamente por motivo deste novo confinamento.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Secretário de Estado

Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados,

permitam-me só responder a três questões muito concretas que foram colocadas pelos Srs. Deputados.

Em primeiro lugar, Sr. Deputado Bruno Dias, queria dar-lhe a informação de que os pedidos de restituição

de reembolso antecipado do PEC (pagamento especial por conta) foram feitos por via eletrónica. Terminou o

prazo no dia 31 de janeiro e recebi hoje a informação da Autoridade Tributária de que estamos em condições

de começar a fazer os pagamentos já na próxima semana a todos aqueles que o requereram.

Em segundo lugar, Sr.ª Deputada Cecília Meireles, quero concordar com a Sr.ª Deputada, no sentido de esta

proposta ser absolutamente excecional. E parece-me que as alterações que o CDS propôs vão também no bom

sentido, para reforçar essa mesma excecionalidade. Isto porque estamos aqui a falar, Sr.as e Srs. Deputados,

não apenas de questões procedimentais. Não, Srs. Deputados, estamos no Parlamento com esta proposta

porque estamos a falar de garantias, de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, designadamente a

confidencialidade dos seus dados, seja para efeitos fiscais, seja dos próprios dados pessoais.

Sr.ª Deputada Márcia Passos, ouvi com muita atenção a sua intervenção e vou dizer, com todo o respeito,

Sr.ª Deputada, que não lhe vou devolver a adjetivação, mas vou devolver-lhe um pedido para que, em função

da sua intervenção, possa ler o n.º 3 do artigo 13.º-B da Portaria n.º 15-B/2021 e verá, Sr.ª Deputada, que aquilo

que disse não corresponde àquilo que está na portaria.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Então e o n.º 1 desse artigo?!

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais: — Mas, como lhe disse, Sr.ª Deputada, não

lhe vou devolver a adjetivação que fez ao Governo, porque estou convencido de que isso não contribui para

aquilo com que todos estamos de acordo, que é combater a pandemia com a maior eficácia possível.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Não havendo mais intervenções, tem a palavra, para encerrar este

debate, o Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves.

Tem a palavra, Sr. Secretário de Estado.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Economia (João Neves): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs.

Deputados: Vivemos, efetivamente, tempos excecionais e aquilo que, ao longo do último ano, foi possível

construir, com base na resiliência das empresas e nos apoios do Estado, foi uma mini mitigação dos impactos

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