O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 51

68

O PSD não tem mais nada para dizer sobre os temas do Conselho Europeu, sobre a relação com a Rússia,

sobre a relação com a Turquia, sobre o combate à pandemia, sobre a economia, sobre o mercado interno?

Não tem mais nada a dizer, senão procurar tirar ao Chega o que devia ser monopólio do Chega?

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Encerrado este ponto, vamos dar início às votações regimentais.

Começamos pelo Projeto de Voto n.º 494/XIV/2.ª (apresentado pelo CDS-PP e subscrito pelo IL) — De

pesar pelo falecimento de Nuno Fernandes Thomaz.

Queria chamar a atenção para o facto de que se encontrarem presentes nas galerias a senhora sua

esposa, um filho e três netos.

Sr. Secretário Nelson Peralta, faça o favor de proceder à leitura deste projeto de voto.

O Sr. Secretário (Nelson Peralta): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, é do seguinte teor:

«Faleceu, no passado dia 8 de março, aos 77 anos, vítima de COVID-19, Nuno Fernandes Thomaz,

Presidente da Nova SBE (Faculdade de Economia da Universidade Nova).

Nuno Fernandes Thomaz foi um destacado dirigente do CDS a nível nacional e local, tendo sido Vice-

Presidente do partido de 1996 a 1998.

Foi também autarca na cidade de Lisboa, quer na Assembleia Municipal, onde, inclusivamente, foi o

cabeça de lista da coligação PSD/CDS, em 1997, quer na freguesia de São Mamede.

Mas a sua atividade foi muito além da componente política. De entre o seu vasto curriculum profissional,

destaca-se ter sido CEO do Banco do Alentejo, do Banco Pinto de Magalhães e membro do conselho de

administração do Grupo Mello, da Tabaqueira, da Nutrinveste, dos CTT ou do IPCG.

Nuno Fernandes Thomaz foi também Vice-Presidente do Fórum para a Competitividade e da ACEGE

(Associação Cristã de Empresários e Gestores).

Durante todo o seu percurso de vida, quer profissional, quer político, quer associativo, Nuno Fernandes

Thomaz foi um ser humano de forte cariz humanista e de grande consciência cívica e social, associando

sempre a sua firmeza de convicções a um trato afável, que os que o conheceram nunca esquecerão.

Pelo exposto, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, expressa o seu profundo pesar pelo

falecimento de Nuno Fernandes Thomaz e apresenta à família as suas sentidas condolências.»

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Muito obrigado, Sr. Secretário.

Queria dizer que tive o privilégio de ter sido membro do Conselho Superior da Magistratura no mesmo

mandato que o Sr. Dr. Nuno Fernandes Thomaz. Para mim, foi uma enorme honra, por muitas razões, mas

principalmente pelo muito que aprendi com ele no que diz respeito à vida pública e não só.

Vamos, agora, proceder à votação da parte deliberativa deste projeto de voto.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Passamos, agora, ao Projeto de Voto n.º 498/XIV/2.ª (apresentado pelo PS) — De pesar pelo falecimento

de Francisco Contente Domingues.

Encontram-se presentes, nas galerias, vários familiares, entre eles Rita Domingues, Francisco Domingues,

Maria Elisa Domingues e Maria José Hipólito.

Peço à Sr.ª Secretária Ana Mesquita o favor de proceder à respetiva leitura.

A Sr.ª Secretária (Ana Mesquita): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, é do seguinte teor:

«‘A caravela foi a maior descoberta da nossa história. Com ela, ganhámos um lugar único no conhecimento

científico; com ela, afirmámos uma língua universal’.

Francisco Contente Domingues falava assim de Portugal, de um Portugal que ele estudou por um olhar

singular, de um passado ímpar que nenhum historiador pode olvidar.

Francisco José Rogado Contente Domingues nasceu em Lisboa, no dia 14 de fevereiro de 1959.

Páginas Relacionadas
Página 0070:
I SÉRIE — NÚMERO 51 70 Pela sua carreira singular, o grupo foi distin
Pág.Página 70