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26 DE MARÇO DE 2021

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A confiança no Serviço Nacional de Saúde, na capacidade dos seus profissionais, que responderam no

momento mais difícil e que hoje já estão a dar resposta aos casos não-COVID, está já a contribuir ativamente

para a eficácia do processo de vacinação.

A confiança nas forças de segurança, que, sempre com sentido de proporcionalidade, sem pôr em causa as

liberdades democráticas, têm contribuído decisivamente para a forma como estas medidas têm sido aplicadas.

Para este sucesso, mas também para esta responsabilidade, para este desafio tremendo que está à nossa

frente, antes de mais, há uma resposta sanitária, que passa por consolidar a capacidade de redução de casos,

há uma resposta que passa pela testagem, que já começou — vimos todos os profissionais de educação a

serem testados e está assumido que haverá testagem regular, maciça, nos municípios com mais de 120 casos

por 100 000 habitantes —, mas há também uma resposta que passa pela na vacinação.

Apesar daquele que tem sido o generalizado incumprimento pelas farmacêuticas dos compromissos

contratuais, gostaria de saber qual é o grupo parlamentar que acha que estaríamos melhor se estivéssemos ao

lado daqueles que, querendo quebrar a unidade europeia, queriam que estivéssemos sozinhos a negociar

vacinas, sabe-se lá com quem.

Aplausos do PS.

Não, o nosso caminho é com a Europa, não é com aqueles que querem provocar a divisão entre os europeus.

É por isso que hoje podemos apontar um sinal de esperança que nos é dado pelo facto de esta semana

termos ultrapassado 1 milhão de portugueses que já receberam a primeira dose da vacina e nos próximos dias

atingirmos meio milhão de portugueses com as duas doses administradas, isto é, com o seu processo de

vacinação completo.

Temos aqui prioridades claras. Primeiro, foram os profissionais de saúde; depois, foram os profissionais e

utentes dos lares e, por isso, os surtos baixaram; agora está a ser prioridade clara os mais idosos — cerca de

dois terços dos cidadãos com mais de 80 anos já foram vacinados — e os agentes da educação, que serão

vacinados em massa a partir do próximo fim de semana.

Mas temos também de dar uma resposta económica. É por isso que 672 000 portugueses beneficiaram já

dos apoios extraordinários à sua situação de fragilidade económica e 847 milhões de euros foram mobilizados

para medidas extraordinárias de apoio ao emprego. Não, não são anúncios! Não, não são promessas! São

pessoas reais e recursos reais que foram já pagos a cidadãos concretos.

Temos de continuar com estas medidas numa dimensão de preocupação com o impacto externo. Ouvi aqui

referir o perigo da variante britânica ou da variante brasileira. Sim, é complexo, mas é por isso que os voos do

Reino Unido e do Brasil estão suspensos e, sim, estamos a verificar aqueles que chegam ao nosso País, por

via indireta, dessas origens, tal como os que vêm da África do Sul.

Importa também dizer que, na próxima semana, para Portugal não haverá viagens turísticas e só serão

admitidos aqueles que para aqui se deslocam por razões essenciais.

São essas as formas de garantir a nossa segurança sanitária, tal como o esforço acrescido de manutenção,

até 5 de abril, dos controlos nas fronteiras terrestres.

Aplausos do PS.

É neste esforço coletivo, em que os portugueses são os merecedores da maior confiança e em que os

profissionais de saúde são os garantes da nossa capacidade de resposta, é neste período, em que tanto

gostaríamos de estar com os nossos familiares mais próximos, que temos de dizer «não, não vai ser possível».

Pela saúde, pela economia, pela democracia, temos de fazer mais este esforço de coesão nacional de

resposta à pandemia, para que possamos cumprir o plano de desconfinamento e aqueles que são os objetivos

definidos, de, ao longo de abril, avançar com a vacinação, consolidar a resposta à pandemia e, sobretudo,

relançar a economia e fortalecer a confiança dos portugueses em democracia.

Aplausos do PS.

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