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29 DE MAIO DE 2021

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Na sua folha de serviços tem 18 louvores, dos quais 11 de oficial general e 2 em combate, possuindo as

medalhas das campanhas de Angola 1967, Guiné 1970/72 e Angola 1974/75. Foi, também, condecorado com

as medalhas de prata e de ouro de comportamento exemplar, com as medalhas de mérito militar de 3.ª, 2.ª e

1.ª classes e com a medalha de D. Afonso Henriques, patrono do exército, 1.ª classe.

Arnaldo Costeira ficou na história da Revolução dos Cravos como capitão do Movimento das Forças Armadas

por ter participado ativamente no planeamento do 25 de Abril e por comandar na madrugada desse dia a

Companhia Operacional do Regimento de Infantaria 14, de Viseu, que participou nas operações em Lisboa.

Da sua participação nesse momento marcante da história recente de Portugal escreveu e publicou o livro Eu,

Capitão de Abril me confesso, onde deixa perpetuada a descrição dos acontecimentos que antecederam o

movimento dos capitães, todos os detalhes das operações no terreno e importantes testemunhos dos meses

que se seguiram ao derrube do regime.

Aderiu ao Movimento Espírita Português em 16 outubro de 1976, tendo participado na fundação da

Associação Social Cultural Espiritualista de Viseu, instituição particular de solidariedade social, a que presidiu

desde a sua fundação nesse ano. Foi presidente da Federação Espírita Portuguesa entre 1999 e 2010.

Em 2021, no dia 26 de fevereiro, foi condecorado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa,

com a Ordem da Liberdade — grau de Grande-Oficial, que disse nessa ocasião estar a realizar ‘uma justiça

ainda não cabalmente prestada’ aos capitães de Abril.

Assim, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República manifesta o seu pesar pelo falecimento de

Arnaldo Costeira e transmite as suas condolências à sua família e amigos.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, estão presentes nas galerias vários familiares do Coronel Arnaldo Costeira: Nuno Costeira, Rui Costeira, Joana Costeira, Diana Costeira, João Arnaldo Costeira, aos quais

apresento as minhas condolências.

Vamos, pois, votar a parte deliberativa deste voto de pesar.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade, registando-se a ausência do CH.

Segue-se o Projeto de Voto n.º 588/XIV/2.ª (apresentado pelo PSD) — De pesar pelo falecimento de José

Manuel Pinheiro Barradas. Tem a palavra, para proceder à respetiva leitura, a Sr.ª Secretária Lina Lopes.

A Sr.ª Secretária (Lina Lopes): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, o projeto de voto é do seguinte teor: «Foi com profundo pesar que a Assembleia da República tomou conhecimento do falecimento, no passado

dia 24 de maio, de José Manuel Pinheiro Barradas, um histórico e abnegado militante social democrata que

dedicou a sua vida ao serviço da comunidade e do PSD. Tinha 74 anos.

Nascido em 1947, na freguesia de Urra, concelho de Portalegre, José Barradas foi Deputado à Assembleia

da República na II Legislatura, entre 1980 e 1983. Foi delegado regional do Fundo de Apoio aos Organismos

Juvenis e do Instituto Português da Juventude, em Portalegre, região que nunca mais deixou e onde veio a

desenvolver todo o seu percurso político.

Como histórico autarca do PSD de Portalegre, foi eleito vereador do município, em 1993, e integrou a

Assembleia Municipal em vários mandatos. Exerceu também as funções de Chefe de Gabinete do Presidente

da Câmara Municipal de Portalegre, em 2002.

Durante toda a sua vida, manteve-se membro ativo do PSD de Portalegre, tendo presidido, por vários

mandatos, à Comissão Política Distrital e a Comissão Política da Secção de Portalegre.

Foi Secretário-Geral da Região de Turismo de São Mamede, membro fundador da Carta Aberta e da UGT

— União Geral de Trabalhadores e Presidente do Conselho de Administração da Fundação Robinson.

Iniciou a atividade profissional como professor no Liceu Nacional de Portalegre.

José Barradas partiu, deixando como legado um vasto contributo para a sua região, o PSD de Portalegre e

os portalegrenses, que representou com dignidade no seu mandato como Deputado e em toda a sua atividade

política local.

Reunidos em sessão plenária, os Deputados à Assembleia da República manifestam à família e amigos de

José Barradas o mais sentido pesar pelo seu desaparecimento.»

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