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11 DE JUNHO DE 2021

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vamos liberalizar», «se o Estado não consegue, então vamos legalizar». Seria o mesmo que dizer «se não

conseguimos resolver a prostituição, legalizamo-la toda e sem problemas», «se não conseguimos resolver o

terrorismo, por que razão não fazemos a mesma coisa?».

Mas não custa tanto ouvir a esquerda falar sobre isto, custa mais ouvir alguma direita, tolerante com este

espírito da esquerda, a prometer abrir-lhes as portas àquilo que quer fazer contra as famílias, contra os

portugueses que, todos os dias, sofrem o flagelo das drogas nas nossas ruas.

Há duas direitas em Portugal: há uma direita sempre disponível para dar a mão à esquerda e à extrema-

esquerda e para dizer que está lá para liberalizar as drogas, para liberalizar a prostituição, para liberalizar tudo

o que seja para liberalizar, e há outra direita…

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Sr. Deputado, tem de terminar.

O Sr. André Ventura (CH): — Vou terminar, Sr. Presidente. Dizia eu que há outra direita que vai lutar pelas famílias, pelo trabalho, pelos portugueses de bem, que vai

lutar contra este espírito intolerável de destruição da sociedade e pela proteção das famílias. Contem connosco!

Vamos lutar aqui, nas ruas e em todo o lado contra este espírito de destruição do Portugal de bem e dos

portugueses de bem.

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Sr. Deputado Fabian Figueiredo, tem a palavra para um pedido de esclarecimento.

O Sr. André Ventura (CH): — Não posso responder!

O Sr. Fabian Figueiredo (BE): — Sr. Presidente, nós damos 15 segundos ao Chega para responder ao Bloco de Esquerda.

Sr. Presidente, o que o Sr. Deputado André Ventura aqui não diz é que a legalização da canábis seria um

duro golpe na criminalidade organizada, conforme já avisou publicamente o Juiz Carlos Alexandre, que defende

a legalização da canábis. Foi isso que o Sr. Deputado aqui se esqueceu de referir!

Além disso, Sr. Deputado André Ventura, há dois aspetos na posição do Chega que eu e este Hemiciclo,

certamente, não compreendemos. Sr. Deputado, já admitiu publicamente que foi consumidor; a substância que

consumiu veio, certamente, de um vendedor ilegal. Acha que esta é a forma de garantir a segurança dos

consumidores?

Segunda questão: acha que quem consome o que o senhor consumiu deve ser sempre obrigado a

enquadramento médico e psicológico? No seu caso, preferia que isso lhe tivesse sido imposto? Magnífica

incoerência!

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Srs. Deputados, tendo esta sido uma intervenção, seguimos para mais intervenções.

Pausa.

Sr. Deputado, fez uma intervenção ou uma pergunta? Sr. Deputado, não dispomos de mais tempo!

O Sr. Fabian Figueiredo (BE): — Sr. Presidente, nós demos 15 segundo ao Sr. Deputado André Ventura para responder.

O Sr. André Ventura (CH): — Sr. Presidente, o Bloco de Esquerda atribuiu ao Chega 15 segundos para a resposta ao pedido de esclarecimento.

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