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1 DE JULHO DE 2021

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O Sr. Nuno Sá (PS): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Caminhamos para o final deste debate e queria, em primeiro lugar, salientar, e ao mesmo tempo cumprimentar, a presença e a disponibilidade do Governo

neste debate.

Queria destacar três pontos: primeiro, as conquistas e avanços dos últimos seis anos da governação do

PS, com a promoção do emprego, o aumento dos rendimentos dos trabalhadores e as medidas da Agenda

para o Trabalho Digno.

Sr.as e Srs. Deputados, mesmo em plena crise pandémica, o desemprego manteve-se sempre em números

historicamente baixos e a isso não serão alheias as medidas adotadas e implementadas pelo Governo do

Partido Socialista,…

Aplausos do PS.

…que nunca faltou aos portugueses nos momentos mais difíceis, designadamente da crise que

enfrentamos.

Segundo ponto: dizem os partidos à nossa esquerda que é preciso mais e que querem saber o que vai

fazer o PS. No final deste debate, a nossa sociedade, os portugueses, os que nos acompanharam, percebem

muito bem o que deve o Partido Socialista fazer. O PS deve assumir as iniciativas para o progresso laboral,

desde logo porque só o Partido Socialista tem condições para o fazer e liderar.

Aplausos do PS.

Os avanços laborais têm de ser feitos com as melhores propostas, mas também com diálogo, equilíbrio e

com os apoios políticos que reunimos para este caminho de melhorar a vida dos portugueses. Temos de

prosseguir este rumo de conquistas laborais que alcançámos juntos e o PS tem as melhores condições, o

apoio e confiança dos portugueses para o fazer.

Estamos perante desafios emergentes: a necessidade de regular as novas formas de trabalho e

implementar o PRR para a reativação do mercado laboral, temos exigências enormes para a recuperação da

crise, colocando o emprego no centro da economia.

O Governo falou hoje do Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho e da importância estrutural para o debate

alargado que está a acontecer, neste momento, na sociedade portuguesa para melhorar o mundo do trabalho

em Portugal.

O Governo reafirmou aqui o seu compromisso com a Agenda para o Trabalho Digno, manifestou a sua

disponibilidade para um diálogo plural e para o encontro de consensos políticos e sociais.

Terceira e última nota: neste debate, é importante que não haja equívocos e que não se tente iludir os

portugueses sobre os muros e fronteiras políticas, designadamente sobre aqueles que não existem. Só existe

um muro, que está aqui à nossa direita. É um muro que resiste ao aumento do salário mínimo nacional, é um

muro de direita que precariza e fragiliza o trabalhador, é um muro que resiste ao aumento da proteção social

dos trabalhadores.

A direita que fique dentro do seu muro. Nós estamos aqui com a valorização do trabalho, com a Agenda

para o Trabalho Digno.

Aplausos do PS.

Os portugueses têm memória, sabem avaliar o que conquistamos e depositam em nós a esperança. O

muro da direita junta as suas pedras, mas à esquerda não temos muros e não será o PS a reerguê-los porque

isso não serve a melhoria da vida dos portugueses.

Aplausos do PS.

Dito isto, Sr.as e Srs. Deputados, quero deixar bem claro que isto não tem nada que ver com o Orçamento

do Estado.

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