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I SÉRIE — NÚMERO 90

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Uma última palavra de agradecimento a Portugal, aos seus profissionais de saúde, aos profissionais de

segurança, à sociedade civil que, em contexto de crise demonstrou seriedade, solidariedade e responsabilidade.

Somos hoje um País que reconquistou a segurança e a confiança. É neste Portugal que eu quero viver.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Cotrim de Figueiredo, do Iniciativa Liberal.

O Sr. João Cotrim de Figueiredo (IL): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Como tenho pouco tempo vou direto ao assunto. E o assunto é que a intervenção inicial

do Sr. Primeiro-Ministro, hoje, ilustra bem dois motivos pelos quais estamos aqui a discutir um estado da Nação

que é mais débil do que o que devia ser.

Temos, por um lado, um Governo incapaz de assumir erros e incapaz de assumir responsabilidades, porque,

para este Governo, ele lidou perfeitamente com a pandemia, não há grande problema com centenas de milhares

de consultas e cirurgias adiadas e até com a mortalidade, ainda hoje por explicar, que houve em excesso.

Para este Governo não há grande problema com os atrasos de aprendizagem que vão hipotecar o rendimento

e o futuro de toda uma geração e as situações dramáticas de empresários, trabalhadores independentes, setor

da restauração, do turismo, dos bares, dos eventos, da cultura, das discotecas, tudo isso não passou pelo

discurso do Primeiro-Ministro.

Mas se há dificuldade em assumir erros e responsabilidades, há facilidade em fazer promessas de muitos

milhões, desde que eles venham de Bruxelas e sejam investidos sem critério, sem retorno, de uma forma

irresponsável, como se este dinheiro não tivesse, mais tarde ou mais cedo, de ser pago pelas próximas

gerações.

Portanto, por um lado, desresponsabilização, por outro lado, irresponsabilidade, duas faces deste Governo

que nos vão impedir, enquanto isto durar, de fazer um balanço melhor do estado da Nação.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. João Cotrim de Figueiredo (IL): — Precisamos de um novo caminho, porque assim não vamos lá.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Capoulas Santos, do Grupo Parlamentar do PS.

O Sr. Luís Capoulas Santos (PS): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro e Sr.as e Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Se alguma coisa marcou esta sessão legislativa — além, obviamente, da

pandemia e do combate contra ela travado em todas as dimensões — foi, sem dúvida, a quarta Presidência

portuguesa do Conselho da União Europeia.

Os seis meses da Presidência coroaram um percurso notável de recredibilização de Portugal nas instâncias

europeias, que atingiu os picos mais elevados na eleição do então Ministro das Finanças Mário Centeno para a

presidência do Eurogrupo, e no contributo dado pelo Primeiro-Ministro e pelo Governo português para as

históricas decisões de julho de 2020, sob Presidência alemã, e, finalmente, num honroso semestre português

de 2021 reconhecido como muito positivo em todas as instituições europeias pela generalidade dos

observadores e, sobretudo, pelos portugueses.

Aplausos do PS.

O momento de eloquente comprovação deste facto foi, como já tive oportunidade de recordar noutras

ocasiões, a sessão de 31 de maio da conferência de comissões de assuntos europeus que a Assembleia da

República organizou e na qual o Sr. Primeiro-Ministro se dispôs a responder a perguntas diretas de Deputados

de todas as famílias políticas das 39 câmaras dos 27 parlamentos nacionais.

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