O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 17

72

Aplausos do PAN e do PS.

E não, não contarão com o PAN para que possa crescer a extrema-direita no nosso País.

O Sr. André Ventura (CH): — Juntem-se! Juntem-se!

A Sr.ª Inês de Sousa Real (PAN): — O PAN sabe bem o que quer, mas também sabe bem o que não quer e com quem não quer fazer caminho e os retrocessos a que não quer assistir.

Protestos do PSD.

O PAN está ciente do quanto vai pesar este sentido de voto na vida das pessoas, no bem-estar dos animais,

nas metas ambientais e, possivelmente, nos destinos da nossa democracia.

Por isso, vamos viabilizar este Orçamento, na generalidade, por via da abstenção, e quando nos levantarmos

para votar vamos fazê-lo ao lado das pessoas, pelo País e pelo Estado de direito democrático.

Aplausos do PAN e do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos abrir o período de registo para efeitos de quórum para a realização das votações.

Entretanto, para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília Meireles.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Ontem, o Sr. Primeiro-Ministro afirmava aqui que tinha muito orgulho em ter rompido com o

chamado arco da governação. Pois o arco, Sr. Primeiro-Ministro, chamava-se da governação por um motivo e

é precisamente por isso que a teimosia numa governação com o apoio das esquerdas mais radicais conduziu

Portugal a uma situação objetiva de ingovernabilidade.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Quando estamos ainda a sair de uma pandemia, a geringonça não consegue sequer aprovar um Orçamento do Estado.

A geringonça gosta de ventos de feição. Quando as coisas se tornam difíceis ou quando há sinais de viragens

numas autárquicas, rapidamente cada um vai para seu lado, com mais preocupações eleitorais do que vestígios

de qualquer sentido de Estado.

Portugal agora precisava de tudo, de tudo, menos de uma crise política e é lamentável que tenham de ser os

portugueses a colher a tempestade semeada pelos ventos do oportunismo da geringonça.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Hoje, Sr.as e Srs. Deputados, o PS sai daqui como um partido cuja arrogância tornou incapaz de se entender seja com quem for.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — É hoje tempo também de tirar conclusões desta governação e de olhar para as marcas de desengonçada coligação que a viabilizou.

Primeira marca da governação da geringonça: a transformação que fizeram da política e dos orçamentos em

autênticos leilões,…

A Sr.ª Clara Marques Mendes (PSD): — Exatamente!

Páginas Relacionadas
Página 0073:
28 DE OUTUBRO DE 2021 73 A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — … com os parceiros a c
Pág.Página 73
Página 0074:
I SÉRIE — NÚMERO 17 74 utopia face ao mínimo dos mínimos de realismo, em que
Pág.Página 74