O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

14 DE ABRIL DE 2022

57

O Sr. Carlos Guimarães Pinto (IL): — Muito bem!

A Sr.ª Joana Cordeiro (IL): — Não! Esta guerra não provocada, que é uma violação grosseira do direito

internacional, este atropelo à soberania de um país vizinho, esta violência contra a população civil devem-se ao

ódio de Putin pelas democracias liberais e pelas sociedades livres.

Aplausos do IL.

Enquanto os ucranianos morrem pela sua — e pela nossa! — liberdade, existem no Ocidente países, partidos

políticos e pessoas que, ativamente ou de forma dissimulada, apoiam o regime de Putin.

O Sr. Rodrigo Saraiva (IL): — Muito bem!

A Sr.ª Joana Cordeiro (IL): — O apoio explícito ou a neutralidade cobarde beneficiam o agressor, permitindo-

lhe que prossiga os seus objetivos sem qualquer tipo de punição. O que estes idiotas úteis ao serviço de

Moscovo não percebem é que, amanhã, também eles poderão ser esmagados pelo poder que defendem.

Quando isso acontecer, a quem vão recorrer?

Aplausos do IL.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A bravura ucraniana na defesa da sua soberania é a primeira linha de

proteção do Ocidente e deve ter todo o nosso apoio em sanções drásticas ao agressor, com o fim da compra

de petróleo e gás à Rússia, na troca de informações e no envio de equipamento militar, na eliminação das

burocracias de acolhimento aos refugiados, para que rapidamente consigam trabalhar, pôr os filhos na escola

ou ter acesso a serviços de saúde.

Aplausos do IL.

É tempo de reforçar as relações comerciais e as políticas de segurança e de defesa para com os nossos

aliados. É tempo de tornar a construir um mundo mais seguro, assente no multilateralismo e no respeito pela

integridade territorial dos Estados.

Assim, sem relativismos ou falsos pacifismos, sem antiamericanismos primários e sem ter de esconder

louvores passados ao agressor, no Iniciativa Liberal, condenamos, inequivocamente, todos os massacres em

território ucraniano e não hesitamos em apoiar a Ucrânia na sua luta pela liberdade.

A Ucrânia luta por nós, saibamos estar à altura.

Aplausos do IL, de pé.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção em nome do PCP, tem a palavra a Sr.ª Deputada Paula Santos.

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Desde 2014 que o PCP denuncia a

guerra na Ucrânia e as suas dramáticas consequências para o povo ucraniano, apelando à paz e ao respeito

pela vida, pelos direitos políticos, culturais, económicos e sociais de todos os ucranianos, sem qualquer

discriminação.

Aliás, este Parlamento teve a oportunidade de se pronunciar pela primeira vez, condenando a guerra na

Ucrânia, a 25 de julho de 2014, quando, por iniciativa do PCP, foi colocada uma proposta de voto à discussão,

proposta essa que foi então recusada.

Por maiores que sejam as pressões para repetir em coro o discurso da escalada da guerra, que é hoje

imposto como pensamento único, o PCP continuará firmemente a defender a paz, tal como tem defendido desde

2014.

O Sr. João Dias (PCP): — Muito bem!

Páginas Relacionadas
Página 0069:
14 DE ABRIL DE 2022 69 A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manif
Pág.Página 69