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I SÉRIE — NÚMERO 11

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A Sr.ª Fátima Ramos (PSD): — Mas nós continuamos com o nosso sentido de responsabilidade e não com

o dos senhores, que suportavam o Governo, mas depois criticavam as medidas do próprio Governo.

Aplausos do PSD.

Criticavam, mas, depois, chegavam aqui e aprovavam tudo. E suportaram o Governo!

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — O que está a criticar foi o PSD que aprovou!

A Sr.ª Fátima Ramos (PSD): — Suportaram um Governo que não tinha ganho as eleições.

Volto a dizer: nós acreditamos no poder local, na descentralização, na desconcentração de poderes, nos

autarcas.

O Sr. Paulo Mota Pinto (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Fátima Ramos (PSD): — Ao Sr. Deputado Rodrigo Saraiva, quero dizer-lhe que, efetivamente,

somos um partido que começou no poder local. Homens bons e mulheres boas, cheios de ambição para as

suas terras, que infraestruturaram, humanizaram e lhes deram aquilo que era básico: água, saneamento,

infraestruturas, educação. Gente que ia muito além das suas obrigações, gente boa. É essa gente que está na

base do PSD.

Somos um partido plural, diversificado, como os senhores sabem, e, estando eu aqui, os autarcas e as

pessoas do meu País podem ter a certeza de que, tanto eu como os meus colegas do PSD, iremos sempre

defender esse poder local e as pessoas que estão no terreno, porque queremos o melhor para Portugal.

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Fátima Ramos (PSD): — Está provado que uma política centralista não traz desenvolvimento a

Portugal.

Aplausos do PSD.

Portugal está cada vez pior, na cauda da Europa, como os senhores também têm referido. Temos de

inverter este processo rapidamente, porque, sinceramente, estou cansada de ver território abandonado,

território improdutivo, território de onde as pessoas têm de fugir, vindo para Lisboa, por ser este o único sítio

onde os jovens da minha terra têm alguma oportunidade para viver.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma declaração política, em nome do Grupo Parlamentar do Chega, tem a

palavra a Sr.ª Deputada Rita Matias.

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Estamos aqui hoje, apenas dois dias

após as comemorações da Revolução de Abril, que, como foi dito e repetido nesta Casa, com tanta

solenidade, foi a revolução que, naquela manhã, prometeu uma primavera de um País livre e de um tempo

novo. Mas o tempo passou e a primavera prometida rapidamente deu lugar a um verão quente e pouco

próspero, inicialmente marcado pelo PREC (Processo Revolucionário em Curso), pelas nacionalizações e,

posteriormente, pelas perdas de soberania face a Bruxelas ou pelas sucessivas bancarrotas a que o País foi

condenado.

Após esse verão, num ápice, o outono deu lugar a um inverno que não resulta de nenhuma crise ambiental

ou do aquecimento do planeta. Falo do «inverno demográfico», aquele que avança de forma pandémica e que,

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