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I SÉRIE — NÚMERO 18

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Descrevia-se na rede social LinkedIn, como ‘uma menina que tinha o sonho de ir à Lua, uma adolescente

que queria ser militar, uma jornalista’. Conseguiu sê-lo com toda a dinâmica e capacitação, circunstância que,

aliada a uma morte tão precoce, só contribui ainda mais para acentuar a dimensão da sua perda.

A Assembleia da República manifesta, assim, o seu mais profundo pesar pela morte de Marta Louro,

endereçando aos seus familiares, amigos e colegas as suas mais profundas e consternadas condolências.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa deste projeto de voto.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Passamos à apreciação do Projeto de Voto n.º 56/XV/1.ª (apresentado pelo PS) — De pesar pelo falecimento

de José Emílio Vieira de Campos Coroa.

Com o acordo de todos os partidos, o projeto de voto será lido pelo Sr. Deputado Pedro Coimbra, do PS.

Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Coimbra (PS): — Srs. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, é com um sentimento de profundo

pesar que assinalamos o falecimento de José Emílio Vieira de Campos Coroa, pelo que passo a ler o projeto de

voto, que é do seguinte teor:

«Nascido em Coimbra, em 1954, Campos Coroa licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da

Universidade de Coimbra e tirou a especialidade de Oftalmologia, exercendo clínica em vários locais da região.

Homem de grandes causas, militante do Partido Socialista, democrata e republicano, o grande amor da sua vida

foi a Associação Académica de Coimbra, a quem entregou uma paixão sem limites com uma dedicação total.

A sua ligação ao desporto academista começou como médico. Foi, depois, Presidente da Direção da Secção

de Andebol da Associação da Académica de Coimbra e, posteriormente, presidente do seu organismo autónomo

de futebol, de outubro de 1995 a dezembro de 2002, tendo ficado ligado a dois momentos altos: as subidas à

primeira divisão nas épocas de 1996/1997 e de 2001/2002.

O falecimento do médico da ‘gravata branca’, que usava em homenagem ao seu pai, foi um rude golpe na

mística romântica que envolve e sempre envolveu a Académica, a quem se entregou de alma e coração,

deixando um grande legado para a instituição, mas também para Coimbra e para a sua região.

Dono de um carisma inigualável, de um sentido de humor apurado, de fina inteligência, de capacidade de

liderança e de trato afável e bem-disposto, contagiava todos aqueles com quem privava. De enorme coração,

era fácil ser seu amigo e fazia-os por onde passava.

Campos Coroa foi e continuará a ser um dos grandes símbolos da Académica das ‘capas negras’, onde foi

médico, mas onde se notabilizou como dirigente.

A sua dimensão humana era também reconhecida como notável médico.

Campos Coroa manteve toda a vida uma postura de grande solidariedade, de rara lealdade e de exemplar

civismo que permitirão lembrá-lo sempre como um homem grande por todos aqueles que com ele privaram.

A Briosa continuará a contar com o seu apoio quando houver jogo.

Reunidos em sessão plenária, os Deputados à Assembleia da República manifestam à sua família — parte

aqui presente —, aos amigos de Campos Coroa, à Associação Académica de Coimbra, bem como ao Partido

Socialista, o mais sentido pesar pelo seu falecimento.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos proceder à votação da parte deliberativa do projeto de voto que

acaba de ser lido.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Saúdo os familiares de José Emílio Vieira de Campos Coroa aqui presentes e expresso, em nome da

Assembleia da República, as nossas condolências.

Vamos agora apreciar o Projeto de Voto n.º 62/XV/1.ª (apresentado pelo PSD) — De pesar pela morte de

Victor Manuel Cardoso Ramos.

Para o ler, com o acordo de todos os partidos, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Cação, do PSD.

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