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4 DE JUNHO DE 2022

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O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa do projeto de voto.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Saúdo também os familiares de Mário Mesquita aqui presentes, transmitindo-lhes as condolências, e

convido toda a Câmara a associar-se, em homenagem, a 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Srs. Deputados, segue-se a leitura do Projeto de Voto n.º 79/XV/1.ª (apresentado pela Comissão de

Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto e subscrito por uma Deputada do PSD) — De congratulação

pela atribuição do Prémio LeYa 2021 ao Poeta e Escritor José Carlos Barros.

Para o efeito, tem a palavra a Sr.ª Deputada Secretária da Mesa Palmira Maciel.

A Sr.ª Secretária (Palmira Maciel): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor: «O poeta e escritor José Carlos Barros venceu o Prémio LeYa 2021 com a obra As Pessoas Invisíveis.

O ‘trabalho de linguagem, o domínio de uma oralidade telúrica a contrastar com a riqueza de vocabulário e

de referências histórico-sociais’ deste romance, que nos transporta numa viagem por vários tempos da história

recente de Portugal, desde a década de 40 do século XX, levaram o júri deste prémio, ao qual concorreram

732 originais, a anunciar, por unanimidade, José Carlos Barros como vencedor.

O Prémio LeYa é um dos principais galardões para romances inéditos em língua portuguesa. Instituído com

o objetivo de incentivar a produção de obras em português, já foi atribuído a vários autores consagrados como

sejam os brasileiros Itamar Vieira Júnior e Murilo Carvalho, o moçambicano João Paulo Borges Coelho e os

portugueses João Ricardo Pedro, Nuno Camarneiro, Gabriela Ruivo, Afonso Reis Cabral, António Tavares e

João Pinto Coelho.

José Carlos Barros, nasceu em Boticas, em 1963, e licenciou-se em arquitetura paisagista. Ainda jovem,

mudou se para Vila Nova de Cacela, no Algarve, onde se distinguiu, ao longo da sua carreira, no exercício de

diversas atividades técnicas e políticas, nomeadamente como autarca e Deputado à Assembleia da República.

No entanto, a criação literária tem sido a sua paixão. A sua obra poética é vasta e rica. Publicou vários

livros de poesia, a saber: Uma Abstracção Inútil, Todos os Náufragos, Teoria do Esquecimento, Pequenas

Depressões (com Otília Monteiro Fernandes), As Leis do Povoamento, O Uso dos Venenos, A Educação das

Crianças, Estação — Os Poemas do DN Jovem, 1984-1989, e Penélope Escreve a Ulisses.

Em 2003, José Carlos Barros estreou-se na prosa com o conto O Dia em Que o Mar Desapareceu.

O Prazer e o Tédio foi o seu primeiro romance, seguido de Um Amigo Para o Inverno, com o qual foi

finalista do Prémio LeYa, em 2012.

Vencedor de vários prémios literários, é de destacar o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, que

lhe foi atribuído duas vezes.

José Carlos Barros tem os seus textos poéticos publicados em diversas línguas.

A Assembleia da República congratula-se pela atribuição deste importante prémio a José Carlos Barros, o

que vem acentuar o reconhecimento da sua vasta obra literária, bem como realçar o seu contributo para o

enriquecimento da literatura portuguesa.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa deste projeto de voto.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Assim, congratulamos e desejamos os melhores êxitos literários ao nosso antigo colega.

Para ler o Projeto de Voto n.º 83/XV/1.ª (apresentado pelo PAR) — De saudação pelo centenário de

Gonçalo Ribeiro Telles, tem a palavra a Sr.ª Deputada Secretária da Mesa Maria da Luz Rosinha.

A Sr.ª Secretária (Maria da Luz Rosinha): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

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