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9 DE JUNHO DE 2022

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A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. Rui Tavares (L) — Concluo, Sr.ª Presidente. Conhecemos muito bem algumas das injustiças que sofrem os antigos combatentes e sabemos que não

nascem só na ditadura, mas também na democracia, de um facto muito simples: o de haver política e políticos

que, em vez de servirem os antigos combatentes, se servem dos antigos combatentes.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Muito bem!

O Sr. Bruno Nunes (CH): — São vocês!

A Sr.ª Rita Matias (CH): — É a bancada do PS!

O Sr. Rui Tavares (L) — É para acabar com isso que devemos acompanhar as medidas que apoiam verdadeiramente os antigos combatentes, mas que não se servem deles.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Façam uma coligação!

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Sr. Deputado Rui Tavares, ultrapassou muito o seu tempo. Para intervir, tem a palavra o Sr. Deputado João Dias, do Grupo Parlamentar do PCP.

O Sr. João Dias (PCP): — Sr.ª Presidente, queria só dizer que não houve nenhum grupo parlamentar, nesta Casa e nesta tarde, que não tivesse referido que Portugal tem uma dívida para com os antigos combatentes.

O Sr. Deputado Manuel Afonso reconheceu, até, que foi feito pouco, que ainda é insuficiente aquilo que foi

conseguido e que se poderia ter ido mais longe. Mas depois, no momento em que podem aprovar propostas

que, de facto, alterariam a qualidade de vida dos antigos combatentes, assistimos a que não as aprovam, antes

pelo contrário, rejeitam-nas.

Vêm com o argumento de que 7% sobre a pensão social mínima é justo, mas seria mais justo se fosse sobre

as pensões efetivas dos antigos combatentes e para isso o PS não está disponível.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Sr. Deputado, tem de concluir.

O Sr. João Dias (PCP): — Sr.ª Presidente, agradecendo a tolerância, queria só dizer que reafirmamos que é uma oportunidade perdida não aprovar a proposta do PCP.

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Terminado o debate, vamos passar à fase de encerramento. Assim, para encerrar este debate, tem a palavra o Sr. Deputado André Ventura, do Grupo Parlamentar do

Chega, que dispõe de dois minutos.

O Sr. André Ventura (CH): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Quero começar por saudar os combatentes, que se encontram também neste Parlamento, nas galerias,…

Aplausos do CH.

… e deixar uma nota de agradecimento profundo a quem lutou pelo nosso País.

É curioso ver partidos a pedirem dignidade para os ex-combatentes, quando estão nesta Casa desde 1975

ou 1976 e o máximo que propõem hoje para eles é um aumento de 50 €. Afinal, ao longo de tantas décadas

nesta Casa, nunca se preocuparam com a verdadeira dignidade dos combatentes, mas preocuparam-se, sim,

em lançar sobre eles a lama e a ignomínia, dizendo que pertenciam a uma guerra de fascismo, que eram

fascistas e que alguns deles eram criminosos e deveriam ser condenados.

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