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1 DE JULHO DE 2022

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Contra isto, o Governo, com responsabilidade, apresentou aos portugueses um programa de reforma e

melhoria do Serviço Nacional de Saúde. Uma vez mais, insisto: há muita gente pouco interessada em que se

implemente esse plano de intervenção, melhoria e reforma do Serviço Nacional de Saúde, com as condições

que agora temos, para fazer mudanças estratégicas que, de resto, não se desviam daquelas que sempre

defendemos.

Vamos a factos e falemos daquilo que interessa aos portugueses.

Quanto a especialistas de medicina geral e familiar — médicos de família, que preferimos considerar, num

conceito mais vasto, como equipa de saúde familiar —, em maio deste ano havia 10,5 milhões de portugueses

inscritos no SNS, quando em 2015 havia 10 milhões.

Há, ou não, uma diferença de 455 000 inscritos? Há.

E inscritos com médico de família atribuído? Hoje, são 9 milhões e 100 mil, quando em 2015 eram

9 milhões. Há, ou não, mais utentes com médico de família? Há.

Aplausos do PS.

E inscritos sem médico de família atribuído? Há agora 1 milhão e 300 mil, em 2015 eram 1 milhão. Há ou

não há um problema? Há, não o negamos! Estamos a tratar dele.

Aplausos do PS.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Estão, estão!

A Sr.ª Ministra da Saúde: — Segundo facto: quantos médicos de família havia no SNS em 2015? Havia

5138. E quantos há hoje? Em maio, ainda antes das medidas que, ontem mesmo, implementámos e que hão

de produzir o seu resultado — é para isso que trabalhamos —, havia 5824. Ou seja, há mais 686 médicos de

família.

Aplausos do PS.

Terceiro facto: quantos médicos de medicina geral e familiar estão inscritos na Ordem dos Médicos? São

8233.

Sabem, porventura, quantos têm mais de 65 anos?

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Muitos!

A Sr.ª Ministra da Saúde: — São 40%. É com esses que querem fazer as USF modelo C?! É esses que

querem que nós contratemos para prestar cuidados de saúde no Algarve?

Protestos do PSD.

O Sr. João Cotrim Figueiredo (IL): — É, se eles quiserem! A idade não faz diferença!

A Sr.ª Ministra da Saúde: — Sr.as e Srs. Deputados, temos números e temos um plano.

Quarto facto: temos, este ano, 462 potenciais especialistas. Em 2023 serão 457, em 2024 serão 488, em

2025 serão 500 e em 2026 serão 507. Estamos, simultaneamente, a passar pelo inverno demográfico nesta

especialidade, pelo pico da confluência de uma maior probabilidade de aposentações de médicos.

Protestos de Deputados do PSD.

Este ano, num máximo de 798; para o ano, 304; no ano a seguir, 207; no seguinte, 96.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — E soluções?!

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