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I SÉRIE — NÚMERO 30

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modelo até ao final da Legislatura. Isto implica, sobretudo, apostar em USF-A, porque as USF-B são

transições e, portanto, não garantem novas coberturas, mas sim a mesma cobertura.

Quanto à questão da valorização das carreiras dos profissionais, além de ser também um aspeto do nosso

Programa do Governo e do novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, está a ser feita com passos muito

concretos de valorização do diálogo com as estruturas sindicais.

Sempre defendemos que era essa a forma de constituição e aprovação de novas carreiras, de aprovação

de regimes remuneratórios específicos, de aprovação de regimes específicos de trabalho, de reposição de

direitos que foram postergados pela entrada em vigor de novas carreiras e, portanto, estamos a trabalhar

nesse sentido. Já houve várias reuniões e vão continuar a manter-se, porque há um calendário específico.

Sr. Deputado Rui Cristina, quanto à questão da contratação de privados, se me permite, vamos lá ver: nós

já fazemos contratação de privados para a prestação de cuidados de saúde primários! A Administração

Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo… Eu trouxe dois acordos de cooperação que existem, um com a

União das Misericórdias Portuguesas e outro com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

De facto, fico sem saber como reagir quando tentam, excessivamente, extrapolar diferenças sob o ponto de

vista do nosso interesse comum em servir os portugueses e as portuguesas. Porém, não vamos contratar

privados onde não precisamos deles! Vamos tentar, primeiro, utilizar os meios públicos que temos à nossa

disposição.

Aplausos do PS.

Temos de ter a perceção…

O Sr. Rui Cristina (PSD): — Quem está a contratar privados são vocês!

A Sr.ª Ministra da Saúde: — Desculpem, não é uma birra ideológica! É uma questão de responsabilidade

para com os cidadãos, em duas vertentes: a da prestação de cuidados e a da gestão dos dinheiros públicos.

Os senhores não me convencem de que os gestores privados gerem melhor do que os públicos, mas que

há muita gente interessada em não dar autonomia aos gestores públicos, para que isso abra caminho a outras

linhas de abordagem, isso eu também já percebi.

Aplausos do PS.

Protestos do Deputado do PSD Rui Cristina.

A Sr.ª Ministra da Saúde: — Sejamos honestos e claros: recorreremos, sempre que necessário, como

ficou explícito na nova Lei de Bases da Saúde.

Sobre o relatório do SNS, tem toda a razão. Não será necessária a constituição da direção executiva do

SNS, até ao final do mês de julho o relatório estará aqui. Estamos em falta, uma vez mais, o que lamento.

O Sr. Rui Cristina (PSD): — Pois claro! Estão sempre em falta!

A Sr.ª Ministra da Saúde: — É verdade, é sempre um documento que chega atrasado.

Quanto à última intervenção que me foi dirigida, sobre a questão do registo de saúde eletrónico, que nós

designamos de «Processo Clínico Único do Utente», trata-se, evidentemente, de uma prioridade deste

Governo.

A transição digital na saúde tem 300 milhões de euros alocados e, ontem, diziam-me que não se via onde é

que os estávamos a gastar. Respondo: é em instrumentos deste tipo. Não se veem logo, veem-se só depois.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para formular um pedido de esclarecimentos, dou agora a palavra ao Sr. Deputado

João Cotrim de Figueiredo, da IL.

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