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I SÉRIE — NÚMERO 38

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PSD, que ainda há pouco tempo achavam que dar dinheiro diretamente — ou seja, as transferências monetárias

diretas para pessoas — era inflacionário, viram alguma luz na estrada de Damasco. Apenas a Iniciativa Liberal

é que não viu luz nenhuma, continuando na estratégia do «aliviar os ricos, os pobres que aguentem e uns

descontos à classe média», para ver se a enganam com essa manha.

A verdade é que, entre o excedente do IVA, a folga de défice e das regras europeias, a possibilidade de ir

aos lucros extraordinários injustificados e a antecipação do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e do

Banco Português de Fomento, podemos ter facilmente um pacote com o dobro dos montantes de que estamos

a falar.

Depois, perguntam: «Mas não será isso em si mesmo inflacionário?!» Não, porque tão importante quanto o

tamanho é a composição. Ou seja, uma parte é a ajuda às pessoas, a mitigação dos efeitos da inflação, e a

outra parte é a ajuda à produção, ou seja, o combate à inflação e à deflação,…

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Tem de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Rui Tavares (L): — … com, por exemplo, os preços dos transportes públicos mais baratos, o apoio à produção na cerâmica, nas pás das eólicas, em tudo aquilo em que podemos ajudar as pessoas.

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Tem mesmo de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Rui Tavares (L): — Terminarei, Sr. Presidente. Aliás…

O Sr. Filipe Melo (CH): — Quando chegar ao dobro do tempo, termina!

O Sr. Rui Tavares (L): — Aliás, já terminei, mas faço uma interpelação à Mesa. Peço que o relógio pare.

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Tem de interromper a sua intervenção e depois é que pede a palavra para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Rui Tavares (L): — Exato! É isso que estou a fazer, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Então, tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Rui Tavares (L): — Muito obrigado, Sr. Presidente. Com o relógio parado, pedi uma interpelação à Mesa para dizer o seguinte: oiço com toda a simpatia a

exigência com que, normalmente, vigia especificamente os tempos de intervenção do Deputado do Livre.

Protestos do CH.

Mas hoje não é um bom dia para o fazer, porque hoje o Sr. Presidente deixou que o Regimento fosse

esquecido, para não empregar um termo mais forte, não uma, não duas, não três, mas seis vezes, com excessos

de tempo.

Vozes do CH: — Oh!

O Sr. Rui Tavares (L): — Já agora, seria bom que os piores prevaricadores se calassem por um bocadinho.

Protestos do CH.

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Sr. Deputado, entendemos o seu pedido de interpelação à Mesa e, se me permite, agora dou alguns esclarecimentos.

O Sr. Rui Tavares (L): — Ainda estou a terminar, Sr. Presidente.

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