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I SÉRIE — NÚMERO 39

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Sr.as e Srs. Deputados, 43 anos de Serviço Nacional de Saúde! Desafios grandes, problemas complexos —

recursos humanos, organização, coordenação, acesso, modernização, sustentabilidade.

Podemos escolher vários caminhos, Srs. Deputados. O PS recusa a ideia dos profetas da desgraça e de que

tudo vai mal. Continuaremos a trabalhar para criar mais valor no Serviço Nacional de Saúde porque sabemos o

que este representa na vida dos portugueses.

Sr.as e Srs. Deputados, se formos bem-intencionados também podemos replicar o que dizem muitas pessoas,

tal como «fui bem tratado», «fui bem acompanhado», «tenho acesso gratuito ao meu tratamento», gerando

confiança em vez de confusão.

Para terminar, Sr.as e Srs. Deputados, por mais que tentem dramatizar — e podem até já se ter esquecido —

, os portugueses não esquecerão os tempos difíceis que viveram em pandemia, o medo, as dúvidas, a incerteza,

as proibições, bem como não esquecerão o trabalho, a dedicação e a resiliência daqueles que estiveram na

linha da frente das decisões difíceis,…

Aplausos do PS.

… determinados em proteger as pessoas.

A nossa responsabilidade continua a ser esta, Sr.as e Srs. Deputados: de proteger as pessoas.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para encerrar o debate, pelo PCP, tem a palavra o Sr. Deputado João Dias.

O Sr. João Dias (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: O PCP orgulha-se de ter trazido uma proposta

que defende o Serviço Nacional de Saúde, mas que é, também ela, defendida pelos profissionais de saúde, pois

eles sabem que é necessária e fundamental.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Muito bem!

O Sr. João Dias (PCP): — Srs. Deputados, Sr.ª Deputada Joana Cordeiro, quanto às diferenças ideológicas,

até fica bem vincá-las e evidenciá-las, mas o PCP também se orgulha de ter uma opção de defesa do Serviço

Nacional de Saúde, dos profissionais de saúde e da saúde dos portugueses.

Aplausos do PCP.

Naturalmente, essa não é a opção ideológica da Iniciativa Liberal nem a de toda a direita, cuja opção é a de

defender os interesses dos grupos económicos da doença.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Exatamente!

O Sr. João Dias (PCP): — Essa é uma diferença acerca da qual estamos disponíveis para o debate.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Muito bem!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — A cassete é a mesma há 41 anos!

O Sr. João Dias (PCP): — Nesse sentido, o que queremos dizer é que o PS, agora, evidencia e mostra a

sua verdadeira natureza. De facto, em matéria de saúde, tal como noutras matérias, o PS tem dificuldades

imensas em distinguir-se da direita, em distinguir-se do PSD, da Iniciativa Liberal e até do Chega.

Protestos do PS.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Está a ofender-nos!

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