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17 DE SETEMBRO DE 2022

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Nascido a 30 de julho de 1935, na freguesia de Santa Isabel, no concelho de Lisboa, o General João de

Almeida Bruno foi aluno do Colégio Militar, da Escola do Exército, tendo concluído o curso de Cavalaria em

1957, alcançado o posto de Tenente-Coronel em 1973, por distinção por feitos em combate, e o de Coronel em

1976.

Cumpriu quatro missões no Ultramar, onde se distinguiu como Ajudante de Campo do Governador e

Comandante-Chefe, na Guiné, e como Chefe do Centro de Operações Especiais e Comandante do Batalhão de

Comandos Africanos, que fundou em novembro de 1972.

Pelo seu envolvimento no Movimento das Caldas esteve preso na Trafaria até ao 25 de Abril. Voltou a ser

preso entre março e julho de 1975, tendo ficado com residência fixa até ao 25 de Novembro.

O General João de Almeida Bruno foi Chefe da Casa Militar do Presidente da República António de Spínola,

membro do Conselho de Estado, Diretor do Serviço de Educação Física do Exército, Comandante-Geral da

Polícia de Segurança Pública, Diretor da Arma de Cavalaria, Comandante da Região Militar Sul e da Academia

Militar, Inspetor-Geral do Exército e Presidente do Supremo Tribunal Militar. Até passar à reforma, em 4 de maio

de 1998, foi Diretor Honorário da Arma de Cavalaria e membro da Chancelaria das Antigas Ordens Militares

para a Ordem da Torre e Espada.

Em Portugal, entre outros louvores, o General João de Almeida Bruno foi agraciado com o grau de Oficial,

com Palma, da Ordem Militar da Torre e Espada, condecorado com a medalha de Prata de Valor Militar com

Palma, com duas medalhas da Cruz de Guerra (uma de 1.ª classe e outra de 2.ª), agraciado com a Grã-Cruz e

como Comendador da Ordem Militar de Avis e condecorado com quatro medalhas por serviços distintos,

incluindo uma medalha de ouro.

O reconhecimento do seu mérito foi também notado no estrangeiro, onde foi agraciado com a Grã-Cruz da

Ordem de Mérito da Alemanha Federal, a Grã-Cruz da Ordem de Mérito da Áustria, a Grã-Cruz da Ordem

Leopoldo II da Bélgica, a Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco do Brasil, a Grã-Cruz da Ordem Francisco Miranda

da Venezuela, como Grande Oficial da Ordem de Phoenix da Grécia, Grande Oficial da Ordem de Mérito da

Itália e como Cavaleiro Comandante da Ordem do Império Britânico do Reino Unido.

Pelos serviços que brilhantemente prestou a Portugal, a Assembleia da República, reunida em Plenário,

lamenta profundamente o seu falecimento e endereça à família, aos amigos e ao Exército português as mais

sentidas condolências.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa do projeto de voto que acaba de ser

lido.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do PSD, do CH, da IL, do PAN e do L e

abstenções do PCP e do BE.

Vozes do CH: — É uma vergonha!

O Sr. Presidente: — Passamos ao Projeto de Voto n.º 147/XV/1.ª (apresentado pelo PSD) — De pesar pelo

falecimento de Joaquim Manuel Oliveira Vilela.

Para o ler, dou a palavra à Sr.ª Secretária Lina Lopes.

A Sr.ª Secretária (Lina Lopes): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, o projeto de voto é do seguinte teor:

«Joaquim Manuel Oliveira Vilela, presidente da direção da Associação de Voleibol do Porto há mais de 40

anos, faleceu no passado dia 25 de julho.

Homem altruísta, voluntarioso e filantrópico, Joaquim Manuel Oliveira Vilela nasceu a 1 de junho de 1935,

entrou como vogal na direção da Associação de Voleibol do Porto em 1977 e em 1981 foi eleito para o seu

primeiro mandato como presidente da direção, cargo que assumiu desde então.

A sua dedicação inigualável à Associação de Voleibol do Porto fez dele um dirigente de eleição. O trabalho

desenvolvido ao longo de décadas, reconhecido por todos, contribuiu de maneira considerável para o

desenvolvimento do voleibol tanto a nível regional como a nível nacional.

Joaquim Manuel Oliveira Vilela marcou indubitavelmente o panorama do desporto em Portugal, em particular

do voleibol, e a sua obra ímpar foi reconhecida por diversas entidades. Em 1992 recebeu, enquanto Presidente

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