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I SÉRIE — NÚMERO 45

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Aplausos do CH.

Protestos do PS, do PCP e do BE.

Rebentaram com a sanidade mental de uma parte da sociedade a partir das escolas e não querem ouvir a

verdade, mas vão ouvir.

Aplausos do CH.

Só no reino do absurdo é que a instituição escola é viável sem hierarquia, sem autoridade e sem ordem. Foi

isso que a esquerda arrancou aos professores, humilhando-os como nunca.

O Chega cumprirá o dever de devolver aos professores aquilo que é dos professores: a dignidade, a honra,

o respeito, a autoridade, a ordem, o prestígio social, o direito a ensinarem em paz, que os senhores nunca

concederam.

É essa a solução para a falta de professores. Mais: é a solução dos problemas de Portugal inteiro.

Aplausos do CH, com Deputados de pé.

Protestos do PS e do BE.

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Espírito democrático, zero!

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Têm os filhos todos nos colégios privados! Até o filho do Deputado

Rui Tavares está numa escola internacional! Tenham vergonha!

Protestos da Deputada do BE Mariana Mortágua.

Risos da Deputada do BE Catarina Martins.

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Estás a rir, mas chegar a horas ao Plenário é que está quieto!

Pausa.

O Sr. Presidente: — Apresentados os projetos em apreciação, vamos iniciar a fase das intervenções.

A primeira a tomar a palavra será a Sr.ª Deputada Carla Castro, da Iniciativa Liberal.

A Sr.ª Carla Castro (IL): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Temos hoje diversos temas de educação em

apreço. Escolhi falar sobre a efetiva descentralização e autonomia das escolas. É preciso, sim, ter autonomia

para atrair e reter profissionais e, sim, acabar com os concursos de forma centralizada. A atual centralização e

critérios únicos distorcem o mérito e não atendem a especificidades nem dos projetos pedagógicos nem dos

próprios docentes.

Poucas profissões têm a capacidade de determinar o futuro das nossas crianças e dos nossos jovens como

a dos professores. É impossível ter boas escolas com boa qualidade e uma boa educação sem termos bons

professores, professores motivados e conscientes do impacto que têm na vida das nossas crianças.

O atual concurso para colocação de professores parece ignorar tudo isto. Baseado num algoritmo com

décadas de existência, são completamente ignoradas as necessidades quer das escolas quer das

diferenciações entre professores. Isto apesar de, obviamente, cada escola ter o seu contexto socioeconómico,

decorrente da população estudantil, da localização geográfica ou da oferta formativa. Nada disto é tido em conta

na hora de escolher um professor, nem mesmo o seu percurso.

Por exemplo, imaginemos uma escola que precisa de preencher uma vaga permanente com uma

componente letiva associada a cursos de ensino profissional. Se houver candidatos com larga experiência em

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