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I SÉRIE — NÚMERO 47

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Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para apresentar o Projeto de Resolução n.º 228/XV/1.ª (CH) — Pelo reforço do quadro

de pessoal da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Nunes.

O Sr. Bruno Nunes (CH): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Quanto a estas últimas perguntas sobre

o que é que a Juventude Socialista pretende, quero dizer que nem eles sabem, porque não conhecem a

realidade dos jovens em Portugal, como vimos pelos últimos posts da própria Juventude Socialista.

Protestos do PS.

Tenham calma, menos gritaria! Ainda não chegou a hora de almoço, gritem depois para pedir a bifana.

Tenham calma!

Ouvimos jovens do Partido Socialista começarem a sua intervenção por dizer que o Partido Socialista

promove políticas de aumentos salariais. Estamos numa altura em que percebemos que, na função pública, o

aumento é de 0,9%, muito abaixo daquilo que será a inflação e muito abaixo daquilo que é o aumento do custo

de vida.

Mas os jovens do Partido Socialista, obviamente, não percebem a dificuldade na progressão de carreira, pois

saltam rapidamente da Juventude Socialista para o Parlamento. Não percebem a dificuldade de quem está lá

fora a trabalhar, anos e anos, a favor do Estado e não consegue ter uma progressão de carreira condigna. Para

vocês, de facto, é fácil.

Aplausos do CH.

Hoje já tivemos algumas intervenções interessantes e estou também expectante para ver qual será o papel

que a Iniciativa Liberal terá neste nosso projeto de resolução.

A Iniciativa Liberal, hoje, assume-se cada vez mais como individualista e está na parte do liberalismo

progressivo do Bloco de Esquerda. A determinada altura, está tão contra, mas tão contra a sociedade — não é

contra o sistema, é contra a sociedade! — que começa a ser uma ideologia perigosa neste Parlamento, porque

eles é que querem terminar com a sociedade, da maneira como a estão a propor.

Da nossa parte, aquilo que apresentamos no projeto de resolução tem que ver com as condições de trabalho

na ACT. Porque, à mulher de César — e aproveitando que o Sr. Deputado Carlos César se está a rir —…

Protestos do PS.

O Sr. Francisco César (PS): — Não sou eu!

O Sr. Bruno Nunes (CH): — É o pai, é o mesmo! Sabe, eu confundo-vos a todos, dado que a posição que

têm é sempre igual!

À mulher de César — dizia eu, utilizando as expressões da Sr.ª Ministra da Coesão Territorial — não basta

parecer, tem, de facto, de ser. E os senhores defendem os trabalhadores de tal forma que, depois, a ACT tem

dificuldades nas contratações e na dignidade dos trabalhadores que lá estão. Isto seria a defesa dos

trabalhadores.

Interessante é ver, agora, a defesa do PS, do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda, a geringonça, que

durante sete anos governou e que tem os seus braços armados, que são a CGTP-IN (Confederação Geral dos

Trabalhadores Portugueses-Intersindical Nacional) e a UGT (União Geral de Trabalhadores) — que representam

menos de 18% da função pública, mas que são aqueles que são chamados para a concertação social, porque

os senhores não respeitam os sindicatos independentes e querem manter a máquina daquelas duas centrais

sindicais,…

Aplausos do CH.

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