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I SÉRIE — NÚMERO 49

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O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — Não, não, sou eu. Não quero abusar, mas penso que

ainda tenho alguma tolerância de tempo, tal como os partidos tiveram.

Risos do CH.

O Sr. Presidente: — Muito bem, Sr. Ministro. Faça favor, pois não é menos do que os outros.

Risos do CH.

O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — Até o Chega percebe!

O Sr. Filipe Melo (CH): — Até?!…

O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — Sr. Presidente, permita-me, então, que deixe só uma

nota fundamental. Os trabalhadores da TAP têm feito um trabalho extraordinário para que a TAP continue a

operar, com grande sacrifício. Todos os portugueses contribuíram para salvar a TAP e os seus trabalhadores,

e, infelizmente para eles, dão um contributo maior, porque estão a sofrer cortes pesados nos seus salários.

A TAP está a recuperar, é verdade, mais depressa do que o previsto,…

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Vai daí?…

O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — … mas a ainda dá prejuízo. Quando aumentamos

os custos laborais numa empresa que dá prejuízo, estamos a aumentar o prejuízo. Estamos a fazer uma

trajetória de recuperação da empresa e só conseguiremos pôr fim aos cortes quando tivermos uma empresa

saudável, capaz de poder repor a situação dos seus trabalhadores.

A administração continua aberta para trabalharmos com os trabalhadores. Esse trabalho continua e

continuará a ser feito e muitos resultados têm sido conseguidos. O que não podemos é antecipar o fim dos

acordos de emergência assinados por todos os sindicatos enquanto tivermos uma empresa a dar prejuízo, e

esta é a principal razão para o conseguirmos fazer já.

Sr.ª Deputada Inês de Sousa Real, não há diretores a ganhar 45 000 € na TAP.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Vamos agora iniciar o período de encerramento do debate. Tem a palavra o Sr. Ministro

das Infraestruturas e da Habitação.

O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — Sr. Presidente, peço-lhe imensa desculpa. Não foi

assim há tanto tempo que deixei de ser Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, mas, de facto, não

estava a perceber o que o Sr. Presidente me estava a dizer. Peço-lhe imensa desculpa, mas já me foquei nas

respostas e, como já tinha a intervenção de encerramento preparada, assim farei.

O Sr. André Pinotes Batista (PS): — O Regimento é novo!

O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — Sr. Presidente da Assembleia da República, Sr.as e

Srs. Deputados: Pela sua geografia, Portugal tem, todos sabemos, uma posição periférica no contexto europeu.

Esta condição dificulta o desenvolvimento económico e social do País. Ao mesmo tempo, Portugal tem uma

posição privilegiada no contexto atlântico que, fazendo parte da sua história, sempre procurou valorizar enquanto

porta de entrada e de saída da Europa. Mas esta posição privilegiada, por muitas oportunidades que nos dê,

não é suficiente. A centralidade geográfica só se traduz em centralidade estratégica se for construída por

políticas que permitam ao País explorar todo o potencial que a sua geografia lhe confere, em particular se o País

for capaz de estabelecer e aprofundar as ligações com o exterior.

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