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I SÉRIE — NÚMERO 54

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Risos de Deputados do PSD.

Srs. Deputados, estamos numa situação em que, mais do que nada, se exige respeito pelo nosso colega.

Aplausos do PS.

Já vi muitas situações destas no Parlamento, acontece a qualquer uma das Sr.as e dos Srs. Deputados,

portanto, acho que, nesta circunstância, alguma tolerância acrescida da nossa parte é boa.

Também vou pedir ao Sr. Deputado que, de alguma maneira, vá abreviando o seu pedido de esclarecimento,

porque, obviamente, o seu tempo está a correr e já o ultrapassou largamente.

Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Sr. Presidente, vou terminar, mas até acho que isto é um bom augúrio, porque a primeira vez que o Sr. Deputado Jerónimo de Sousa foi à televisão ficou sem voz e teve muitos e bons anos

de carreira política a seguir a isso. Pode ser que eu tenha a mesma sorte!

Risos do PS.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Não basta tossir!

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Termino com a pergunta que quero fazer ao Sr. Deputado Ricardo Baptista Leite.

Vozes do PSD: — Ah!

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Sabem o que diferencia um partido que só quer dizer mal e não quer fazer nada pelo País de um partido que é construtor, que quer ser Governo e que também quer ter soluções? É que a

primeira categoria de partidos diz mal de tudo, está tudo mal, «não há nada na proposta que se aproveite, o

Orçamento é tão mau, tão mau, tão mau, que, da primeira à última página, nada se aproveita». Já os partidos

que querem ser alternativos e que querem ser Governo distinguem aquilo que acham que está mau daquilo que

acham que está bem.

O que gostaria que o Sr. Deputado Ricardo Baptista Leite dissesse é: neste Orçamento do Estado, afinal,

está tudo mal ou há uma meia dúzia de coisinhas que se aproveitam?

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Sr. Deputado Porfírio Silva, louvo obviamente o seu esforço e empenho para formular a pergunta e dou, de imediato, a palavra ao Sr. Deputado Ricardo Baptista Leite para responder

a V. Ex.ª

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado Porfírio Silva, apesar das várias afirmações que fez, se precisar de uma ajuda médica, estarei aqui disponível para o ajudar.

Não é por ser socialista!

Aplausos do PSD.

Devo dizer, Sr. Deputado, que conseguiu fazer um pedido de esclarecimento inteiro relativo a uma

intervenção centrada na saúde sem falar uma única vez na saúde. Falei da falta de médicos de família, dos

doentes oncológicos que não têm acesso aos benefícios sociais, das listas de espera e a resposta do Sr.

Deputado foi: «Nós ganhámos as eleições! Tivemos uma maioria absoluta!» Ora, esta politiquice não responde

às necessidades efetivas dos portugueses.

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