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27 DE OUTUBRO DE 2022

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Protestos do PCP.

Se temos agora capacidade para dar resposta na área da energia, significa que tivemos de ultrapassar a

pandemia, tivemos de ultrapassar todos os problemas com a guerra na Europa, os quais não acabaram, mas

ainda temos de ultrapassar esse período de instabilidade que existiu e que teve, naturalmente, consequências.

Nós queremos ser, este Governo quer ser, e tem sido, um Governo com contas certas — a Sr.ª Deputada

ainda agora estava a dizer que não havia contas certas — e com estratégias de políticas públicas no ambiente

e na energia.

Falando somente de energia, não nos esquecemos, e quem está do lado da bancada do Governo também

não se esquece — o Sr. Primeiro-Ministro pode recordá-lo —, que o PPD/PSD foi contra as energias renováveis

e todas as políticas para as apoiar há década e meia.

Aplausos do PS.

O Sr. Hugo Patrício Oliveira (PSD): — Isso é mentira!

O Sr. Tiago Brandão Rodrigues (PS): — Há década e meia aconteceu um momento absolutamente central para sermos hoje mais competitivos e podermos responder mais à crise energética. E, bem mais recentemente,

há aproximadamente cinco anos, falavam e tratavam o hidrogénio verde como se fosse um verdadeiro Belzebu

das fontes de energia. Têm memória disso, Srs. Deputados? Eu tenho, e estava na bancada do Governo.

Aplausos do PS.

Imaginemos todos o que teria sido um País, em 2022, com as apostas trocadas, sem energias renováveis e

sem o trabalho contínuo destas novas fontes de energia. Imaginemos o que seria o nosso País com outra aposta

orçamental e não a atual aposta orçamental, num País que, em 2019, teve a possibilidade de contar —

desculpem o coloquialismo — com os «passes do Costa» e tem a possibilidade de dizer, em 2023, que esses

passes não vão sofrer nenhum aumento.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Os «passes do Costa»?!

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — E do PCP, não?

O Sr. Tiago Brandão Rodrigues (PS): — Os Srs. Deputados do PCP lembrar-se-ão daquilo que fizeram em conjunto com o PS e lembrar-se-ão também da crise que provocaram e do que não podem continuar a fazer. É

uma pena!…

Aplausos do PS.

Os passes são do «Costa», porque era quem liderava o Governo.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Agora os passes são do «Costa»?!

O Sr. João Dias (PCP): — Que descaramento!

O Sr. Tiago Brandão Rodrigues (PS): — Imaginemos um País onde não houvesse a aposta deste Orçamento em metros, em transporte fluvial e em transporte ferroviário.

Imaginemos um País que não aliviasse a fatura energética das famílias, das empresas, do setor social e

solidário, de que falaram os Srs. Deputados, mas também da família da Ana, que vai poder usufruir desse alívio.

Imaginemos — e esta é para si, Sr. Primeiro-Ministro — um país que não tivesse a capacidade de fazer a

diplomacia económica que o Sr. Primeiro-Ministro fez na última sexta-feira.

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