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26 DE NOVEMBRO DE 2022

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Esta estratégia mobiliza o Estado e as suas políticas públicas, bem como todas as forças da sociedade civil

e as empresas, em nome de um objetivo último de construir uma comunidade, uma comunidade de membros

livres e iguais, interdependentes e ligados entre si, cuja vida coletiva lhes garante direitos e lhes estabelece

obrigações, tanto maiores quanto a capacidade de contribuirmos para o bem comum.

Tomar consciência de que vivemos em comunidade é, antes de mais, um exercício de humildade, é

reconhecer que os desafios e os problemas de uns impactam a vida dos outros, é reconhecer que, na verdade,

impactam a vida de todos. É porque os problemas individuais são também problemas coletivos que eles exigem

escolhas coletivas e respostas públicas, e não apenas decisões individuais e comportamentos privados, que

são, por isso, necessariamente ineficazes.

A Sr.ª Jamila Madeira (PS): — Muito bem!

O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — A construção de uma comunidade implica encontrar soluções, construir respostas e gerar esperança para que as pessoas possam ter uma vida digna e acreditar no

seu futuro e na nossa democracia. Encontrar soluções, construir respostas é, desde logo, reconhecer que

desafios se colocam à comunidade.

Num País como Portugal, para nós, socialistas, são três os grandes desafios da nossa comunidade: em

primeiro lugar, como podemos produzir e trabalhar melhor, qualificando a economia e os trabalhadores;…

A Sr.ª Rosário Gambôa (PS): — Muito bem!

O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — … em segundo lugar, como podemos garantir sustentabilidade e futuro para a nossa comunidade e o nosso planeta, apostando nas energias renováveis e na

mobilidade coletiva;…

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — … em terceiro lugar, como podemos promover liberdade igual para todos, combatendo as desigualdades e injustiças de classe social e de território.

Aplausos do PS.

Os desafios que um Governo socialista identifica como prioritários não são os mesmos da direita, porque os

nossos resultam da prioridade que damos à ideia de comunidade.

Da mesma forma, as nossas respostas aos desafios são necessariamente diferentes daquelas que a direita

defende. Não se trata apenas de saber quem tem as respostas mais acertadas ou de quem as executa melhor,

trata-se, também, de visões diferentes de sociedade, do papel de cada um na comunidade e da forma como nos

relacionamos entre nós.

Assim, onde nós vemos a necessidade de produzir e trabalhar melhor, capacitando a economia, promovendo

a cooperação e protegendo trabalhadores e empresas, a direita aposta na desregulação, na competição e na

generalização da precariedade.

O Sr. Hugo Carneiro (PSD): — Isso não é verdade!

O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — É para produzir e trabalhar melhor que o Governo aumenta todos os anos o salário mínimo e o peso dos salários na riqueza nacional.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Vai cair muito!

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