O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 64

26

a gente, em vez de dizer que vão embora e recorram ao centro de saúde, porque isso não está a resultar e

quem vai à urgência precisa de resposta.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Muito bem!

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Por outro lado, propomos também articular valências que já existem para

permitir que, em sítios onde não haja urgências médico-cirúrgicas, haja unidades básicas de urgência que

tenham o atendimento permanente que os centros de saúde fazem, mas juntamente com meios complementares

de diagnóstico, para a população ter a confiança de que vai ter a resposta de que precisa.

Isto permite remunerar melhor quem se entrega ao SNS e organizar melhor as urgências para servir melhor

os utentes. Não é uma resposta estrutural, mas é uma resposta decente a um pico, em vez de se fazer de conta

que se faz, como estou a ver os outros partidos fazerem aqui, hoje.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, em nome do Grupo Parlamentar do Chega, tem a palavra o Sr.

Deputado Pedro Frazão.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo:

Estamos aqui, hoje, a discutir a saúde e a segurança sanitária dos portugueses e, portanto, não posso deixar

de, em primeira mão, dirigir uma palavra de solidariedade com as vítimas das cheias que se fizeram sentir na

Área Metropolitana de Lisboa, nomeadamente em Lisboa, Oeiras e Loures, mas também uma palavra de

agradecimento e apreço às forças de segurança.

Aplausos do CH.

Sim, as forças de segurança são os heróis do que se passou em Portugal. Eu diria mesmo que os heróis

vestem farda e, por isso, este agradecimento é absolutamente importante, porque eles não pararam de trabalhar.

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Muito bem!

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Vejam, Srs. Deputados: polícias a trabalharem numa esquadra de

Oeiras com água pelos joelhos.

O orador exibiu cópia de uma fotografia da situação que descreveu.

Eles nunca viram as costas ao dever e continuam a salvar as populações.

Gostava de perguntar ao Bloco de Esquerda onde é que estava o seu consórcio de jornalistas, que vêm

denegrir as forças de segurança todos os dias.

Aplausos do CH.

Onde é que eles estavam no dia das cheias? O que é que eles estavam a fazer? Estavam em casa, muito

bem, à espera de que os polícias os protegessem.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sobre saúde, zero! Já está a meter água!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Meta mais água!

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — É verdade, é verdade! Têm de ouvir, Srs. Deputados!

Se, um dia, um cataclismo grave se abater sobre Portugal, vai ser o salve-se quem puder,…

Páginas Relacionadas
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 64 22 Realizado o relatório, deve o mesmo ser submet
Pág.Página 22
Página 0023:
10 DE DEZEMBRO DE 2022 23 É com os sindicatos médicos que estamos a procurar encont
Pág.Página 23
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 64 32 Protestos da Deputada do BE Catarina Martins.
Pág.Página 32