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15 DE DEZEMBRO DE 2022

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Portanto, num momento de extrema seriedade, em que os portugueses, nomeadamente, em Lisboa, estão a

perder os seus negócios, as suas habitações, não podemos compactuar com esta classe política que quer

alimentar uma histeria coletiva, em vez de encontrar respostas efetivas para a vida destas pessoas.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Exatamente! Ora aí está!

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Portanto, não, Sr. Deputado Hugo Pires, não contem com o Chega para esta

narrativa…

O Sr. Hugo Pires (PS): — Eu?

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Sim, porque o Sr. Deputado Hugo Pires, há pouco, quis arrastar o Chega para

este lamaçal.

Mas, como eu dizia, não contem com o Chega para alimentar agendas ideológicas que em nada respondem

e que em nada ajudam a vida dos portugueses.

Aplausos do CH.

Quando ouvimos o Partido Socialista falar em interconexões ibéricas, inicialmente, pensámos que poderiam

estar a falar na interconexão entre Portugal e Espanha que ocupam o 32.º e o 34.º lugar no índice de perceção

de corrupção, mas não foi disso que falámos aqui.

Pensámos também ouvir falar, por exemplo, na interconexão entre o Governo espanhol, que quer dar indultos

aos independentistas, em Espanha, e Mário Soares, que deu indultos aos membros da organização terrorista

FP-25 (Forças Populares 25 de Abril).

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Verdade!

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Pensámos, ainda, e uma vez que falávamos de interconexões e energia, que, se

calhar, iríamos ouvir falar sobre as portas giratórias que existem entre governantes e empresas de energia,…

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem!

A Sr.ª Rita Matias (CH): — … entre governantes que tutelam empresas de energia e, depois, vão ocupar

cargos de administração, mas também não foi sobre isso que ouvimos falar.

Ouvimos falar sobre o famoso corredor verde.

Ora, uma vez que o Sr. Primeiro-Ministro, ontem, se recusou a responder à pergunta do Dr. André Ventura e

o Ministro Duarte Cordeiro também se recusa a responder a esta questão, a pergunta que se impõe é: que

custos terá, verdadeiramente, para os portugueses, a implementação e a construção deste corredor verde?

Mais: o traçado de Celorico da Beira e de Zamora, que mencionou, foi chumbado, o que se traduz na

necessidade de rever o projeto em mais de 160 km deste percurso. Quais é que vão ser os custos desta

alteração?

Para concluir, Sr. Presidente, porque já estou a exceder o tempo de que dispunha, como falamos em

simplificação de licenciamentos — e porque esta simplificação se traduz num apoio ao lobby das renováveis,

mas nada muda, por exemplo, na vida do pequeno agricultor, que continua sem meios para criar retenções de

água nas suas produções — e vemos que a simplificação não está a chegar à vida do português comum, a

questão que lhe trago é muito simples: existem mais de 600 taxas ambientais que representam mais de 5000

milhões de euros que vão diretamente para os cofres do Estado; quantas taxas é que vão deixar de existir, fruto

deste programa que os senhores estão a implementar agora?

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem!

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