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16 DE DEZEMBRO DE 2022

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A Sr.ª Rita Matias (CH): — Depois, queria dizer também que, desde o início de dezembro, temos visto

inúmeras notícias como estas, por exemplo: «Homem tenta morder polícias», «Impedidos de entrar no Casino

de Espinho agridem três PSP», «Dois GNR agredidos e sequestrados na Costa da Caparica», «Esquadra da

PSP novamente atacada com cocktailmolotov em Bela Vista, Setúbal», «Mais de 3000 polícias feridos e

quatro mortos em serviço nos últimos três anos».

O Sr. André Ventura (CH): — Onde é que está o consórcio?!

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Todas estas notícias são do mês de dezembro e ainda não ouvimos nenhuma

palavra ao longo deste debate sobre esta matéria.

Portanto, temos de repudiar esta classe política que tem um conjunto de boas intenções, muitas palavras,

mas que não vem a debate com nenhuma proposta em concreto e, sobretudo, temos de repudiar aqueles que

tomam o todo pela parte, como a classe política que agora está a começar a abandonar a Sala, como os

jornalistas e, acima de tudo, como os ativistas que se referem às nossas forças de segurança como «bosta da

bófia» ou «porcos»,…

Aplausos do CH.

… que dizem que polícia bom é polícia morto, que quem usa a farda é nojento e que as nossas forças de

segurança são cobardes. Estes são os comentários que são feitos, diariamente, nas redes sociais.

Mais, é repugnante ouvir aquelas que se intitulam de defensoras das mulheres e que, na verdade, prestam

um mau papel na defesa das mulheres e na defesa da vida ao dizerem que repudiam as forças de segurança,

o seu racismo, e ao falarem em violência doméstica, sendo que quando uma vítima está a ser agredida não

são essas mesmas ativistas que vão, de cravos na mão e a cantar a Grândola, Vila Morena, colocar-se à

frente dos agressores; são as forças de segurança que estão lá nas horas mais difíceis.

Aplausos do CH.

Portanto, só podemos repudiar esta classe política e dizer que, perante estas ofensas gravosas a que as

forças de segurança estão sujeitas, o Chega traz uma proposta concreta para que o artigo 240.º do Código

Penal, que já prevê a criminalização do incitamento ao ódio e a discriminação de alguns grupos, possa

também incluir os membros de órgãos de polícia criminal e os membros de órgãos judiciais.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Não misturem!

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Esta é uma proposta da mais elementar justiça para combater o clima de ódio

que é incitado nesta Câmara e, portanto, resta aos senhores definirem de que lado querem estar, se do lado

dos polícias, se do lado dos ladrões.

Aplausos do CH.

O Sr. Bruno Nunes (CH): — Tudo em pé, isto parece a Feira da Ladra!

O Sr. Presidente: — Peço aos Sr. Deputados, em particular do Grupo Parlamentar do Partido Socialista,

que evitem estar em pé, de costas voltadas para os oradores e produzindo ruído em demasia. Ainda temos

várias intervenções para ouvir.

A próxima intervenção será do Sr. Deputado André Coelho Lima, em nome do Grupo Parlamentar do PSD.

Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. André Coelho Lima (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e os Srs. Deputados: Cumprimento todos e

queria dizer, em jeito de conclusão deste debate — estive a tirar umas notas enquanto ouvia —, que lamento a

forma como ele tão pouco contribuiu para que os agentes das forças e serviços de segurança que estão lá fora

percebam exatamente aquilo que estamos disponíveis a fazer por eles.

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