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5 DE JANEIRO DE 2023

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Sr.as e Srs. Deputados, existem problemas exigentes por resolver? Reconhecemos, com humildade, que sim.

Existem muitos desafios estruturais a superar, como o das desigualdades, o demográfico, o climático ou o

digital? Claro que sim. Por isso os assinalámos em tempo na Agenda para a Década e adotámos instrumentos

de médio e longo prazos, como o PRR e a Agenda 2030.

Existiram vicissitudes, erros e dinâmicas também no elenco governativo? Existiram, mas foram prontamente

resolvidas e não representam nenhuma crise interna. O que releva mesmo, caros Deputados, é o foco, é a

continuidade das políticas públicas competentes, que nos deram bons resultados e horizonte estratégico de

confiança, que queremos garantir às novas gerações, que, tal como disse o Primeiro-Ministro, na sua mensagem

de Natal, devem ter a liberdade para seguir os seus sonhos e as oportunidades para construir o seu futuro.

Portugal termina o ano de 2022 a crescer acima das expectativas, contra as previsões de muitos. É um final

extremamente positivo para um ano em que demonstrámos, mais uma vez, que, por muito que tentem, não nos

desviaremos do essencial: avançar, lado a lado, com os portugueses, em todos os momentos, visando uma

sociedade mais justa, mais igual e mais digna.

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada, tem de concluir.

A Sr.ª Susana Amador (PS): — Porque o tempo, Sr. Presidente, não espera por nós, como diz o poeta, é

essa, e será sempre essa, a nossa urgência.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada, a Mesa registou a inscrição de um Sr. Deputado do PSD para pedir

esclarecimentos, de que o PSD não deseja prescindir, embora a Sr.ª Deputada não tenha tempo para responder.

Tem, por isso, a palavra o Sr. Deputado Alexandre Poço, do PSD, para formular o pedido de esclarecimento.

O Sr. Alexandre Poço (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, agradecemos o exercício de propaganda,

no final com o toque de poesia, mas há quatro questões, muito concretas, a que entendemos que o Grupo

Parlamentar do Partido Socialista também devia responder.

A primeira questão é: está o PS confortável com o que disse — e pouco disse — Fernando Medina?

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Muito bem!

O Sr. Alexandre Poço (PSD): — A segunda questão é: está o PS confortável de, no Governo que apoia,

termos neste momento um Ministro, o das Finanças, Fernando Medina, que não verifica os antecedentes dos

secretários de Estado que nomeia?

A terceira questão é: não entende o PS que Fernando Medina tem de dar mais explicações sobre ter

nomeado uma Secretária de Estado que recebeu meio milhão de euros dos portugueses, quando passou de

uma empresa pública para trabalhar noutra empresa pública, tudo na esfera do Estado?

Aplausos do PSD.

E a última questão, Sr.ª Deputada e Srs. Deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, é: o Grupo

Parlamentar do Partido Socialista está confortável com o facto de que o modelo de Fernando Medina, o modelo

do «não vi, não sei, nem quero saber», faça escola neste Governo, quando mudam os secretários de Estado —

e, Sr.as e Srs. Deputados, até sabemos que é frequente, porque a toda a hora saem e entram novos secretários

de Estado?

Estas são as quatro questões a que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista devia responder neste debate

de urgência.

Aplausos do PSD.

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