O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 80

32

Este Parlamento já o fez, por exemplo, quando aprovou uma proposta do Livre para que toda a gente que

esteja na taxa variável possa fazer transitar os seus créditos para a taxa fixa sem obstáculos e sem

penalização por parte da banca.

O problema é saber onde está o Governo na implementação destas medidas, onde está o Governo para,

se necessário, legislar no sentido de forçar a banca a incluir os empréstimos com taxa fixa no serviço universal

a que a banca tem de dar resposta, porque, hoje em dia, há bancos que anunciam que deixam de estar

interessados na taxa fixa, evidentemente, quando as taxas variáveis vão por aí acima.

O Sr. Filipe Melo (CH): — Olha o tempo!

O Sr. Rui Tavares (L): — É neste tipo de respostas, para enfrentar os maiores beneficiários de uma

situação que é, neste momento, um risco para as pessoas, que devemos pôr a nossa coragem política…

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Muito obrigado, Sr. Deputado.

O Sr. Rui Tavares (L): — … e não na criação de novas categorias de subsídiodependentes do bem.

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Tem agora a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado do Grupo

Parlamentar do Chega André Ventura.

O Sr. André Ventura (CH): — Sr. Presidente, era importante que este esclarecimento fosse dado: ouvir a

esquerda falar de subsidiodependência da classe média portuguesa,…

O Sr. Duarte Alves (PCP): — Dos bancos!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Dos bancos! Você sabe bem!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Subsídiodependente é o Novo Banco!

O Sr. André Ventura (CH): — … que, nas últimas décadas, pagou não só os privilégios do sistema político

como os privilégios de uma classe que não queria trabalhar, e dizer que não se pode apoiar a classe média é

vergonhoso. É vergonhoso!

Aplausos do CH.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — É a banca!

O Sr. André Ventura (CH): — Com o artifício de que se está a permitir ao sistema financeiro ser protegido,

lá vamos pedir mais à classe média, que, se necessário, até pode ser despejada, que nós não queremos

saber. Claro!

Aqueles que estão em tantos destes bairros que conhecemos nunca podem ser despejados, mas a classe

média, que trabalha, essa, sim, pode ser despejada sem problema nenhum.

A nossa proposta vai precisamente no sentido contrário, de garantir que homens e mulheres que, por

vezes, têm salários miseráveis, salários médios que seriam uma vergonha em qualquer parte da Europa, em

vez de serem subsídiodependentes, como os senhores os querem manter, tenham ajuda do Estado por uma

vez na vida — uma! —,…

Vozes do CH: — Muito bem!

O Sr. André Ventura (CH): — … já que vocês ajudaram, durante décadas, aqueles que não trabalham e

que não fazem absolutamente nada.

Páginas Relacionadas
Página 0033:
21 DE JANEIRO DE 2023 33 Aplausos do CH. Em segundo lugar, o Chega nã
Pág.Página 33
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 80 38 … e faltar à verdade quando acusam a su
Pág.Página 38
Página 0039:
21 DE JANEIRO DE 2023 39 Meus senhores, diz a DECO (Associação Portuguesa de Defesa
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 80 40 O Sr. Presidente (Adão Silva): — Tem de termin
Pág.Página 40