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I SÉRIE — NÚMERO 109

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O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Acabado o debate sobre a nossa

iniciativa legislativa, temos de recordar aquilo que todos os partidos que estão nesta Câmara fizeram nos verões

passados.

Sim, Srs. Deputados, nós sabemos o que é que fizeram nos verões passados. Sabemos dos helicópteros

Kamov empanados, sabemos dos drones estragados, sabemos do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de

Emergência e Segurança de Portugal), que falha, e sabemos da restante propaganda trapalhona da geringonça

e do PS, que nos governam há tantos anos.

Aplausos do CH.

É verdade, Srs. Deputados, a floresta continua a arder e, hoje, os partidos do sistema não trouxeram uma

única solução.

O Sr. António Monteirinho (PS): — Então e a Madeira?!

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Podiam vir a debate com o Chega, mas não. Escolheram ser todos

contra um. Já estamos habituados, mas os portugueses, lá fora, estão a olhar para vocês e sabem que contam

com o Chega.

Os Kamov, os drones, o SIRESP falhado, são os marcos que definem a competência de António Costa, do

PCP, do Bloco de Esquerda e do PS no combate aos fogos. Não servem para nada.

Não servem para apagar fogos, não servem para voar, servem, apenas, para queimar milhões de euros aos

contribuintes e desbaratados aos amigos de sempre.

Depois destes fantasmas dos verões passados, António Costa lança agora o fantasma do Verão futuro: quer

fechar os portugueses em casa sempre que a desproteção civil socialista quiser. Sempre que houver perigo de

incêndio, vamos fechar as populações em casa!

Não podemos ir ao encontro desta ideia, Srs. Deputados.

Chamaram-nos também «negacionistas». Bem, negacionistas, se calhar, são aquelas meninas vossas

amigas, as «Gretas» da vida, que agora foram obrigadas a apagar um tweet onde diziam que o mundo ia acabar

em 2022, quando, afinal, já estamos em 2023.

Aplausos do CH.

Isso é que é ser negacionista, isso é que é ser apocalíptico em relação ao fim do mundo, e isso, de facto, o

Chega não é.

Ninguém pode ignorar que existe um benefício económico obscuro e imediato que mostra realidades

inquietantes sobre os incêndios, que foram relatadas, como se estes fossem planeados, em que a compra da

madeira já estava pré-estabelecida e a madeira queimada já estava pré-comprada.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem!

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Isto foi relatado pela comunicação social, mas se não acreditam

reclamem com os senhores da comunicação social.

O nosso projeto vem, sim, prevenir incêndios com uma motivação económica, compensando os proprietários

florestais lesados pelo incêndio. É uma proposta arrojada, é uma proposta que vem dar uma solução a um

problema que nos ataca e flagela há anos e anos e ao qual os senhores não foram capazes de responder.

É preciso ter coragem para resolver os problemas. Se tiverem coragem, levantem-se hoje e aprovem a

iniciativa legislativa do Chega.

Aplausos do CH.

O Sr. Presidente: — Assim terminamos este ponto da ordem do dia.

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