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20 DE JULHO DE 2023

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Nós já dissemos à sociedade portuguesa ao que é que viemos, por isso, se não está tudo bem e se o PSD

considera que não está tudo bem, temos de fazer uma segunda pergunta ao PSD: o que é que o PSD mudava?

O que é que o PSD muda?

O PSD já anunciou o voto contra. Deixe-me agradecer, Sr.ª Deputada. Aliás, quando terminarmos este

debate, acho que o PSD deveria dirigir um agradecimento à Deputada Joana Sá Pereira, porque já conseguiu,

melhor do que o próprio PSD, identificar alguns pontos que podem causar desconforto à vossa bancada, e que

nós, neste debate, não conseguimos perceber.

Assim, queremos perguntar claramente ao PSD se o PSD hoje escolhe ser reformista ou se escolhe, então,

o conformismo de ser quase um partido de protesto.

Por fim, Sr.as e Srs. Deputados, quero dizer que o PSD se apresenta neste debate como uma pessoa

contraditória, que está à janela numa tarde de verão.

Risos da Deputada do PSD Mónica Quintela.

Está com calor, espera o vento e, quando o vento vem, fecha a janela para não se constipar.

Daí que a pergunta para o PSD é se vamos ter contributos vossos ou se é este o vosso registo — o do voto

contra e do bota-abaixismo —, sem terem uma palavra a dizer sobre as grandes reformas que o País está a

empreender.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Mónica Quintela.

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado, agradeço-lhe as questões suscitadas.

Sobre a questão do Estado Novo — ontem estava na 1.ª Comissão e ouviu a discussão —, o PS enfiou a

carapuça sobre os Estados totalitários. Com a posição de rolo compressor que tem tido, percebe-se bem que

enfie a carapuça!

Aplausos do PSD.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Muito bem!

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — Percebo também que o Sr. Deputado desconheça a história da advocacia

e dos advogados durante o Estado Novo, bem como a luta que fizeram nos tribunais plenários, mas no final da

sessão tenho todo o gosto em explicar-lhe.

Relativamente à questão sobre quais as reformas que o PSD faria, o PSD é um partido profundamente

reformista. Se o Sr. Deputado tivesse feito o trabalho de casa, dava-se ao trabalho de ver as atas, tinha

acompanhado o processo legislativo e via as propostas que fizemos.

Aplausos do PSD.

Tinha feito isso, sabe? Era isso que o PSD mudava.

Agora, há uma coisa que o PSD nunca faria: desproteger o interesse público, desproteger o cidadão,

desregular as ordens e lançar o caos na sociedade! Isso o PSD nunca faria e não faz!

Aplausos do PSD.

O Sr. Bruno Nunes (CH): — Evitavas ouvir isto! Estavas calado!

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