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I SÉRIE — NÚMERO 2

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Mas mais importante que a componente quantitativa é a componente qualitativa. Esse crescimento

económico assenta nas exportações e assenta no consumo interno, o que quer dizer que assenta na maior

competitividade da nossa estrutura produtiva e na maior disponibilidade de rendimentos.

Alguma oposição assumiu que este Governo não era capaz de criar mais emprego e melhor emprego. Facto:

temos, neste momento, no fim do segundo trimestre, a maior população empregada de sempre, 4 979 000

portugueses empregados. E temos, desde 2016, a menor percentagem de trabalhadores com salário mínimo,

apesar de ter incrementado o salário mínimo com um aumento de 3570 €/ano de salário mínimo, face a 2016.

Aplausos do PS.

Facto: para mais e melhor emprego, no primeiro semestre deste ano, o salário médio cresceu 7,5 %, muito

abaixo da inflação, e, essencialmente, com esta política de emprego, conseguimos tirar, desde 2015, 700 000

portugueses do risco de pobreza.

Depois, disse alguma oposição que não éramos eficazes no combate à inflação. O facto é que, neste período

de 18 meses, tivemos uma inflação sempre abaixo da média europeia. Para isso contribuiu a eficácia das

medidas tomadas em termos de combate à inflação, nomeadamente os fatores produtivos, o IVA zero nos

alimentos, nas rendas e nos passes sociais.

Quarto aspeto: disseram que não iríamos conseguir assegurar aumentos salariais acima da inflação e que

iríamos arrecadar a receita dela decorrente. O facto é que as pensões foram aumentadas acima da inflação, o

salário mínimo foi aumentado acima da inflação, o salário médio está a aumentar acima da inflação, a função

pública aumentou acima da inflação…

Aplausos do PS.

… e devolvemos na íntegra a receita fiscal decorrente do aumento da inflação.

Protestos do Deputado do CH Pedro Pinto.

Quinto aspeto: diziam que essa trajetória ia levar — ainda se lembram? — à bancarrota. O facto é que, só

nos dois primeiros anos desta Legislatura, reduzimos a dívida pública em 18 pontos percentuais em relação ao

PIB (produto interno bruto), ou seja, o triplo da média da União Europeia.

Mas este objetivo não é apenas uma estatística ou um ranking. É, essencialmente, o fator decisivo para

combater as adversidades e os riscos que, neste momento, existem.

Só dois dados muito simples: se tivéssemos mantido a dívida pública nos valores de 2021 ao longo desta

Legislatura, isso iria implicar termos de assumir e pagar, só este ano, mais 1560 milhões de euros de juros do

que estamos a pagar.

Aplausos do PS.

Curiosamente, 1500 milhões de euros foi aquilo que já despendemos até julho deste ano em apoios para

mitigar os efeitos da inflação nas famílias mais desfavorecidas.

Aplausos do PS.

O segundo dado é que se mantivermos a trajetória prevista no Plano de Estabilidade de reduzir a dívida

pública, isso permitir-nos-á poupar 6500 milhões de euros em juros, que são recursos que, em vez de serem

para pagar aos bancos, serão disponibilizados para reforçar o apoio às famílias, às empresas e ao investimento

público.

Aplausos do PS.