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24 DE ABRIL DE 2024

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Aplausos do L.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Mário Amorim Lopes, para a respetiva resposta.

O Sr. Mário Amorim Lopes (IL): — Sr. Presidente, Sr. Deputado, olhe, podemos cortar precisamente naquilo que o Livre votou a favor, que foi manter a TAP pública. É um bom exemplo de um desperdício de recursos de

um mercado que funciona, que tem concorrência, que oferece bons serviços. Era dinheiro poupado e que

poderia, precisamente, ajudar os doentes de Crohn e muitos outros.

O Sr. Rui Tavares (L): — Porque é que não votaram a favor?

O Sr. Mário Amorim Lopes (IL): — Portanto, a Iniciativa Liberal estará sempre a defender o bom uso do dinheiro público, o bom uso do dinheiro dos contribuintes. Sempre e em qualquer momento.

A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Vai votar a favor das propostas?!

O Sr. Mário Amorim Lopes (IL): — Portanto, este é um bom uso, precisamente porque estas pessoas não têm outro recurso, não têm alternativa, ao contrário — veja lá! — de quem quer ir para os Açores ou para a

Madeira, por exemplo, e que agora não tem de ir via TAP.

Portanto, há recursos, é preciso é saber alocá-los.

Aplausos da IL.

O Sr. Jorge Pinto (L): — Quantas borrachas?

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Tanta conversa, mas cortar nos assessores da Câmara de Lisboa…!

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Frazão, do Grupo Parlamentar do Chega.

Agradeço que a Câmara dê condições para ouvirmos o orador.

Pausa.

Faça favor, Sr. Deputado, dispõe de 3 minutos e 27 segundos.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Chega a hora de começar a resolver os problemas da saúde em Portugal, e de começar a resolvê-los através do Parlamento, para juntos

defendermos o SNS que as outras bancadas, quando estiveram no Governo, destruíram dia após dia.

Protestos do Deputado do PS João Paulo Rebelo.

Sim, esses fariseus que diziam defender o SNS, mas que depois acabavam por fazer com que as pessoas

saíssem do SNS e fossem para os serviços de saúde privados.

Srs. Deputados, este tratamento — cujo acesso e comparticipação nós já vimos aqui propor pela segunda

vez — é receitado pelos gastroenterologistas, mas apenas está disponível no SNS para doentes internados, e

em alguns hospitais do nosso País. Há mesmo doentes a serem internados para poderem fazer esta alimentação

correta, o que, por si só, acarreta mais custos para o SNS.

Comprar este tratamento numa farmácia, quando o há, implica um custo de 100 € a 200 € por dia. Ou seja,

Srs. Deputados, só os muito ricos podem comportar este tratamento. Fica fora do alcance da classe média, fica

fora do alcance de milhares de doentes que não podem trabalhar e a quem o Estado apenas dá uma pensão de

sobrevivência e de invalidez miserável.

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