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I SÉRIE — NÚMERO 10

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O Sr. Miguel Matos (PS): — Isso são fake news!

O Sr. Rui Afonso (CH): — Foi pondo em causa as pensões futuras dos portugueses. Foi assim que os

senhores reduziram a dívida pública, de uma forma artificial.

O Sr. André Ventura (CH): — É isso mesmo!

O Sr. Miguel Matos (PS): — Tem de estudar!

O Sr. Rui Afonso (CH): — Portanto, os senhores não são exemplo para ninguém e, portanto, espero que

guarde essas suas propostas para quando chegarem a Governo. Os senhores tiveram oito anos — repito: oito

anos! — para fazer diferente, e a verdade é que não fizeram nada diferente e tudo continuou igual.

Aplausos do CH.

O Sr. Miguel Matos (PS): — Reduzimos o IRS!

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, dou a palavra ao Sr. Deputado Carlos Guimarães Pinto, do

Grupo Parlamentar da Iniciativa Liberal.

O Sr. Carlos Guimarães Pinto (IL): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Hoje é um dia muito feliz para nós.

Temos aqui todos os partidos de acordo com a necessidade de reduzir o IRS.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Conversa!

O Sr. Fabian Figueiredo (BE): — E a habitação pública?!

O Sr. Carlos Guimarães Pinto (IL): — Sejam muito bem-vindos à luta pela redução da carga fiscal. Muito

obrigado.

Aplausos da IL.

Isso é importante. A redução do IRS é importantíssima para este País, porque para quem não herda, para

quem não tem a sorte de nascer numa família que lhe dê ou que lhe abra as portas certas, para quem não tem

o cartão partidário certo, a única forma de subir na vida é através dos rendimentos do seu trabalho.

Protestos do Deputado do L Rui Tavares.

Os impostos sobre o rendimento do trabalho são, por isso, também impostos sobre a mobilidade social.

De acordo com o último relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico),

Portugal é um dos países da Europa em que a carga fiscal pesa mais sobre os custos do trabalho. Pesa mesmo

mais em Portugal do que em muitos países com salários mais baixos.

A carga fiscal sobre o trabalho pesa mais em Portugal do que na Irlanda, que tem um salário médio 82 %

maior; pesa mais em Portugal do que na Holanda, em que o salário médio é o dobro do português; pesa mais

em Portugal do que na Suíça, onde o salário médio é o triplo do português; pesa mais até do que na Dinamarca

e do que na Noruega, que sempre foram tidas como sociais-democracias nórdicas com impostos altos.

Protestos do Deputado do PS Carlos Pereira.

Srs. Deputados, os dados não mentem. Temos uma carga fiscal sobre os salários maior do que muitos países

ricos, mas temos salários ao nível dos países pobres.

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