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I SÉRIE — NÚMERO 13

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Passamos para o Projeto de Voto n.º 18/XVI/1.ª (apresentado pelo CH) — De pesar pelo falecimento de

Paulo Abreu.

Peço ao Sr. Secretário Gabriel Mithá Ribeiro o favor de o ler.

O Sr. Secretário (Gabriel Mithá Ribeiro): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o projeto de voto é do seguinte teor:

«É com profunda tristeza e elevado respeito que este voto serve para evocar, prestar homenagem e

expressar pesar pelo falecimento de Paulo Abreu, jogador e capitão do clube desportivo Xico Andebol, uma

figura emblemática do andebol nacional, tanto pela sua atuação exemplar em campo como pela sua integridade

fora dele.

Paulo Abreu não foi somente um jogador de andebol, foi, apesar da sua juventude, uma verdadeira lenda do

desporto, cuja carreira foi marcada por inúmeros títulos conquistados ao serviço da Universidade do Minho e do

Xico Andebol.

Mais do que as suas vitórias e troféus, Paulo Abreu distinguiu-se pelo seu caráter exemplar, pela sua

dedicação inabalável ao desporto e pelo seu sentido de fair play, sendo ele próprio um modelo de integridade

que transcendeu o domínio das competições desportivas.

Como capitão da equipa Xico Andebol, Paulo Abreu liderou pelo seu bom exemplo, demonstrando uma

mestria que inspirava não só os seus companheiros de equipa e dirigentes, mas também os próprios adversários

e todos aqueles que tinham o prazer de assistir aos seus jogos.

A sua paixão pelo andebol era palpável e visível em cada jogo que disputava e em cada interação que tinha

com os seus colegas, enchendo de orgulho os corações daqueles que o cercavam.

Que o legado de Paulo Abreu, marcado pelo amor ao andebol e pelo respeito mútuo, continue a inspirar as

futuras gerações de desportistas e adeptos desta modalidade.

Pelo exposto, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República, neste momento de luto, expressa as

mais sinceras condolências à família, amigos e colegas de Paulo Abreu, bem como a toda a comunidade

desportiva que teve o privilégio de conhecer e ser tocada por esta figura tão inspiradora para todos nós.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa do projeto de voto que acaba de ser lido.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade, registando-se a ausência do PAN.

Segue-se o Projeto de Voto n.º 21/XVI/1.ª (apresentado pelo PCP) — De pesar pelo falecimento de Sérgio

Ribeiro.

A família encontra-se presente nas galerias. A Mesa apresenta-lhe os sentidos pêsames.

Peço ao Sr. Deputado António Filipe, do Partido Comunista Português, o favor de ler este projeto de voto.

O Sr. António Filipe (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, passo a ler o projeto de voto: «Sérgio José Ferreira Ribeiro faleceu no passado dia 29 de abril, aos 88 anos.

Nascido em 1935, Sérgio Ribeiro, desde jovem, participou ativamente no associativismo estudantil, tendo

sido Vice-Presidente da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras

de Lisboa. Neste âmbito, participou em atividades desportivas que eram também de oposição ao regime fascista.

Aderiu ao Partido Comunista Português em 1959. Integrou na clandestinidade a célula de economistas do

PCP, tendo desenvolvido diversas tarefas que o levaram a ser preso pela PIDE (Polícia Internacional e de

Defesa do Estado) por duas vezes, no Aljube e em Caxias, sendo libertado deste cárcere a 27 de abril de 1974.

Participou no 2.º Congresso Republicano de Aveiro em 1969 e fez parte da Comissão Nacional do 3.º

Congresso da Oposição Democrática, realizado em 1973, em Aveiro.

Após o 25 de Abril, foi Deputado à Assembleia da República nas IV e V Legislaturas e Deputado ao

Parlamento Europeu de 1990 a 1999, em 2004 e 2005, tendo sido Questor entre 1994 e 1999. Foi membro de

várias comissões do Parlamento Europeu e do seu intergrupo para as questões de Timor-Leste. Foi ainda

membro da Assembleia Municipal da Amadora e da Assembleia Municipal de Ourém e fundador do Conselho

Português para a Paz e Cooperação.

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