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19 DE JULHO DE 2024

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Nascido em Lisboa em 30 de dezembro de 1950, Armando Carvalhêda teve a sua primeira experiência

radiofónica em 1967 numa “rádio pirata”, Rádio Clube de Alcácer do Sal, que ajudou a fundar.

Durante o serviço militar na Guiné-Bissau, em 1972, participou num programa dirigido às Forças Armadas e,

em 1973, iniciou o seu percurso profissional na Emissora Nacional.

A sua atividade na rádio pública notabilizou-se pela defesa da música portuguesa e pela relevância que deu

ao apoio aos jovens músicos, alguns dos quais deu a conhecer, nomeadamente através dos programas Cantos

da Casa e Viva a Música, da Antena 1.

Neste programa semanal a que chamava de “palco da rádio”, iniciado em 1996, com emissão de música ao

vivo e em direto, e que se manteve em antena durante 25 anos, passaram muitos dos maiores valores da música

portuguesa das últimas décadas.

A Assembleia da República, reunida em Plenário, manifesta o seu pesar pelo falecimento de Armando

Carvalhêda e expressa aos seus familiares, admiradores e à rádio pública portuguesa sentidas condolências.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa do projeto de voto que acaba de ser

lido.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade, registando-se a ausência do PAN.

De seguida, passamos ao Projeto de Voto n.º 219/XVI/1.ª (apresentado pela Comissão de Cultura,

Comunicação, Juventude e Desporto) — De pesar pelo falecimento do árbitro internacional Carlos Valente, que

vai ser lido pelo Sr. Secretário Gabriel Mithá Ribeiro.

O Sr. Secretário (Gabriel Mithá Ribeiro): — Sr. Presidente, o projeto de voto é do seguinte teor:

«Faleceu no dia 20 de junho de 2024, aos 77 anos, o árbitro português Carlos Valente. Natural de Lisboa,

cedo se radicou no emblemático Bairro Gouveia, na Moita, onde viveu até aos seus últimos dias, estabelecendo

forte ligação ao concelho do Barreiro, onde se afirmou como comerciante local de referência no setor alimentar.

Figura proeminente na arbitragem portuguesa e internacional, participou num elevado número de jogos

internacionais, inclusive em duas fases finais de campeonatos do mundo (México 1986 e Itália 1990), ostentou

as insígnias da FIFA (Fédération Internationale de Football Association) durante quase uma década, entre 1984

e 1992, tendo dirigido mais de 200 jogos oficiais, destacando-se como o árbitro mais distinto em Portugal e um

dos mais conceituados da sua época a nível internacional.

Tendo sido um dos oito árbitros portugueses que atingiram este patamar de excelência e reconhecimento, o

futebol português perdeu um dos seus maiores representantes na arbitragem, cuja morte foi profundamente

lamentada pelas mais altas figuras do futebol nacional, cujas palavras refletem bem o respeito e a admiração

que Carlos Valente conquistou ao longo da sua extraordinária carreira.

Quem com ele conviveu destaca o espírito solidário com o qual brindava todos quantos com ele privavam,

valores que importou do desporto e do associativismo, deixando um enorme legado na arbitragem portuguesa,

e constituiu-se mesmo como uma importante referência para todos os jovens que abraçam esta nobre e exigente

função.

Assim, a Assembleia da República expressa o seu profundo pesar e as suas mais sinceras condolências à

família, amigos, colegas de Carlos Valente, bem como a toda a comunidade portuguesa de árbitros, cujo legado

na arbitragem portuguesa, marcado pela sua integridade e competência em palcos internacionais, continuará a

honrar o desporto em Portugal e a inspirar futuras gerações de árbitros e desportistas.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar a parte deliberativa do projeto de voto que acaba de ser

lido.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade, registando-se a ausência do PAN.

Vamos passar ao Projeto de Voto n.º 220/XVI/1.ª (apresentado pelo PAR e subscrito pelo PS, pelo CH e pelo

CDS-PP) — De pesar pelo falecimento de seis pescadores ao largo da Marinha Grande, que vai ser lido pela

Sr.ª Secretária Germana Rocha.

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