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I SÉRIE — NÚMERO 40

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porque é mais coesa, porque tem melhores cuidados de saúde e melhores índices de educação, porque se

trabalha menos horas e porque — vejam lá! — até é melhor no que diz respeito ao crescimento económico.

O Sr. Rui Afonso (CH): — O ideal é ser tudo pobre!

O Sr. Jorge Pinto (L): — E é por isso que este debate é sobre justiça e democracia e é também sobre como restaurar a confiança dos cidadãos nas instituições políticas e democráticas.

Sabemos, e muitos o dirão, que este é certamente um trabalho complexo e difícil, mas rejeitamos que ele

seja impossível. Ele não só é possível como é desejável e, por isso, aqui estamos para exigir dos outros partidos

responsabilidade e clarificação quanto àquilo que querem fazer.

No fundo, queremos responder a uma pergunta muito simples: quem deve pagar mais impostos, o cidadão

comum ou o ultrarrico? Para o Livre, a resposta é clara e o debate de hoje é apenas o início da discussão de

uma série de propostas que apresentaremos para trazer mais justiça ao País, ao continente e ao planeta, porque

agora é o momento.

Aplausos do L.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado tem um pedido de esclarecimento do Sr. Deputado Paulo Núncio, que dispõe de 2 minutos.

O Sr. Paulo Núncio (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Jorge Pinto, mudam-se os tempos, mantêm-se as vontades.

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Vontade de justiça!

O Sr. Paulo Núncio (CDS-PP): — Para a esquerda, todos os problemas se resolvem com impostos. A esquerda é viciada na criação de novos impostos. Mudam-se os tempos, mantêm-se as vontades.

Para a esquerda, de nada interessa saber que o último escalão do IRS já está sujeito a uma taxa máxima

nominal de 53 %.

Protestos de Deputados do L.

Para a esquerda, não interessa nada saber que, em todos os países que aplicaram impostos sobre os ricos,

os resultados foram um verdadeiro fracasso. Para a esquerda, não interessa nada saber que os países que

aplicaram estes impostos afastaram sempre investimento e riqueza, distribuindo-a e transferindo-a para outros

países de mais baixa tributação. Nada disto interessa à esquerda.

Mas pergunto: não estará na altura de a esquerda perceber que impostos altos geram pobreza,…

Protestos do Deputado do L Paulo Muacho.

… afastam o investimento e mantêm o País estagnado? Não estará na altura de a esquerda perceber que,

num mundo em que impera a competitividade fiscal, impostos sobre os ricos são um autêntico tiro no pé, que

apenas beneficiam os países que não os aplicam, Sr. Deputado?

O Sr. Presidente: — Para responder em 46 segundos, tem a palavra o Sr. Paulo Muacho.

O Sr. Jorge Pinto (L): — É Jorge Pinto, Sr. Presidente. Sr. Deputado Paulo Núncio…

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, só um esclarecimento: fui mal brifado. Peço desculpa.

O Sr. Jorge Pinto (L): — Não tem mal, Sr. Presidente.

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