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I SÉRIE — NÚMERO 42

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Além disso, Paulo Pinheiro encontrava-se a desenvolver esforços para tornar o Autódromo Internacional do

Algarve o primeiro circuito do mundo com neutralidade carbónica, através de uma comunidade energética

alimentada por painéis solares.

Estava também envolvido no Parque Tecnológico Celerator, em colaboração com a Universidade do Algarve,

para promover a investigação e desenvolvimento de tecnologias na área das energias renováveis.

As suas qualidades humanas e profissionais deixaram uma marca profunda em todos aqueles que com ele

tiveram o privilégio de trabalhar. A sua perda é sentida não apenas pela sua família, amigos e colegas, mas

também por toda a comunidade do desporto motorizado, que lhe deve um contributo ímpar na afirmação do

Algarve e de Portugal como grandes palcos internacionais.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pelo falecimento de

Paulo Pinheiro, e apresenta sentidas condolências à sua família e amigos, aos trabalhadores e colaboradores

do Autódromo Internacional do Algarve, à Federação de Motociclismo de Portugal e à Federação Portuguesa

de Automobilismo e Karting.»

O Sr. Presidente: — Vamos então proceder à votação da parte deliberativa do voto que acaba de ser lido.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Votamos agora o Projeto de Voto n.º 337/XVI/1.ª (apresentado pela Comissão de Negócios Estrangeiros e

Comunidades Portuguesas) — De pesar pelo falecimento do Comendador António dos Ramos, Presidente da

Casa de Portugal de São Paulo.

Para ler o voto de pesar, tem a palavra o Sr. Secretário Gabriel Mithá Ribeiro.

O Sr. Secretário (Gabriel Mithá Ribeiro): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, passo a ler o projeto de voto: «Faleceu a 26 de julho, aos 82 anos, o Comendador António dos Ramos, Presidente da Casa de Portugal

de São Paulo, no Brasil.

Nascido em 19 de janeiro de 1942, em Vilarelho da Raia, Chaves, emigrou para o Brasil em 1959, país onde

se afirmou e constituiu como empresário de grande sucesso.

Ao longo da sua vida desempenhou diversos cargos relevantes para o País e para a comunidade portuguesa

no Brasil: foi vice-presidente da ANDAP — Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças (1972-1996),

vice-presidente da Federação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras (1985-2000) e presidente do

Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo (1993-2005).

Por mais de três décadas, o Comendador António dos Ramos também liderou com generosidade e dedicação

a Casa de Portugal e a sua atuação tornou-a uma referência na promoção cultural e um pilar fundamental na

tradicional comunidade luso-brasileira nessa cidade.

Investiu ainda na sua terra natal e, em 1994, iniciou as obras de restauro do Forte São Francisco, um

monumento nacional do século XVII, transformando-o numa das joias da hotelaria regional.

Pela sua trajetória, foi, em 1987, condecorado com a comenda Medalha do Infante Dom Henrique. Recebeu

ainda a Medalha de Honra ao Mérito do Trabalho, o título de Cidadão Paulistano e a medalha da sua cidade de

Chaves.

Além de bom amigo, empresário de sucesso no Brasil e em Portugal e líder da comunidade, tinha na família

o seu porto seguro. Era casado com Selene Fátima de Oliveira Ramos e tiveram duas filhas: Ana Carolina e

Flavia.

António dos Ramos foi uma grande pessoa que, de forma singular, valorizou a identidade cultural do nosso

País no Brasil e contribuiu para o reforço do relacionamento luso-brasileiro e da amizade entre os seus povos.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta profundo pesar pelo falecimento

do Comendador António dos Ramos, endereçando à família, aos amigos e à comunidade portuguesa de São

Paulo as suas sentidas condolências.»

O Sr. Presidente: — Vamos então votar a parte deliberativa deste projeto de voto.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

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