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II SÉRIE —NÚMERO 49

Balanço produção-consumo de amoníaco 10´t de NH,

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

0 Retira-se a produção de ácido nítrico para o fabrico de anilina O solução de nitrato de amónio para compostos o selfonitrece o nítrato do amónio para a indúsria.

Consideram-se nas produções actuais o abate da actual fábrica da CUF no Barreiro no final de 1980, a paragem da unidade Texaco, da Sociedade Portuguesa de Petroquímica, em 1982 e o funcionamento da unidade da ICI, da Sociedade Portuguesa de Petroquímica, durante a segunda metade da década de 80, com uma produção aproximada de 150 000 t/ano.

Note-se que a unidade ICI teve o arranque em 1968, perfazendo vinte anos na segunda metade da década de 80, pelo que a sua viabilidade será progressivamente reduzida.

Verifica-se, além disso, a seguinte distribuição actual regional de consumo de amoníaco pelos centros produtores de adubos.

Toneladas

Barreiro....................................... 120 000

Alverca ....................................... 66 000

Estarreja ...................................... 60 000

Setúbal ........................................ 15 000

Total ................. 261 000

A produção para o mercado interno das fábricas transformadoras em Estarreja, Alverca e Barreiro, considerando esta produção em termos de nítrico--amonical a 20,5% N e de ácido nítrico a 100%, a produção de ácido nítrico respectiva e o respectivo Gap são os seguintes:

 

1980

1981

1982

1983

1984

1983

198o

Consumo no mercado interno:

             
 

330

350

370

395

420

440

450

 

170

180

190

203

216

226

231

Produção (100% HNO,). ...........................................

217

165

156

154

153

151

150

Gap (100 % HNO,) ...................................................

+ 47

— 15

— 34

- 49

— 63

— 75

— 81

Considera-se o abate da fábrica do Barreiro a partir de 1980 e o funcionamento da fábrica mais antiga de Alverca (arranque em 1961) até meados da década de 80.

Considerando que o pólo de Estarreja coloca toda a sua produção de ácido nítrico em produtos para mercado interno e produção de anilina e que os pólos de Alverca e Barreiro completam o que falta para o mercado interno e exportam o que sobra da sua capacidade de transformação, o balanço da produção--consumo de ácido nítrico em Alverca e Barreiro será em 1980 e 1985 o seguinte, considerando sempre em laboração a fábrica mais antiga de Alverca:

IO3 t de HNOi a 100 %

 

1980

1983

Consumo:

   

Alverca....

155

154

Barreiro....

100

III

Produção:

   

Alverca....

126

126

Barreiro

50

-

Gap:

   

Alverca.....

-29

- 28

Barreiro....

--50

— 111

Do anterior se conclui que o deficit total de ácido nítrico em meados da década de 80 é de cerca de 130000 t-140000 t, com a fábrica mais antiga de Nitratos de Portugal a funcionar.

Logo que esta fábrica pare, o deficit passará para cerca de 200 000 t/ano.

4 — Para permitir «ma escolha correcta entre as diversas propostas apresentadas houve que comparar cuidadosamente as propostas concretas para a fábrica de amoníaco, tendo em atenção que as mesmas eram apresentadas por empresas com objectivos diferentes, de acordo com a recente definição governamental.

Assim, foi realizada uma comparação económica com base numa nova fábrica de 800 t/dia de amoníaco, ligando a esta produção, num caso, as produções de ureia e, no outro caso, as de gás de cidade, cujas produções estão interligadas à produção de amoníaco. Do ponto de vista puramente económico, e no critério adoptado, existe um benefício de cerca de 10 000 contos por ano para a hipótese que contempla a localização da nova unidade no Lavradio, requerida pela CUF.

Embora o resultado global não apresente um valor diferencial significativo, julga-se, no entanto, que cs valores diferenciais apurados merecem uma ceita reflexão.

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